DOR 
Almas dilaceradas, planos desfeitos 
e mundos que se transformam em fração de segundos.
Não resta nada material 
Nem o essencial. 
Alma imortal 
Tem que agir como tal 
Nesses momentos oriundos 
Dos mundos que nós mesmos construímos 
Agora sentimos. 
Ai pobre coração 
Como suportar o peso do medo 
Da irresponsabilidade 
E da maldade 
E sinto 
Que não temos mais permissão 
Para pedir, 
Pois sempre pedimos em vão 
Não cumprimos e mentimos 
Como conseguir crédito 
Se estamos cheios de débitos. 
Só resta então nos unir 
E desta vez pedir diferente 
De modo temente 
E não doente 
Ao criador 
Que nos ampare 
nesses Momentos de dor. 
Yara Araújo
Olhosdejade
Enviado por Olhosdejade em 15/05/2008
Reeditado em 02/09/2008
Código do texto: T990734
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