DOR
Almas dilaceradas, planos desfeitos
e mundos que se transformam em fração de segundos.
Não resta nada material
Nem o essencial.
Alma imortal
Tem que agir como tal
Nesses momentos oriundos
Dos mundos que nós mesmos construímos
Agora sentimos.
Ai pobre coração
Como suportar o peso do medo
Da irresponsabilidade
E da maldade
E sinto
Que não temos mais permissão
Para pedir,
Pois sempre pedimos em vão
Não cumprimos e mentimos
Como conseguir crédito
Se estamos cheios de débitos.
Só resta então nos unir
E desta vez pedir diferente
De modo temente
E não doente
Ao criador
Que nos ampare
nesses Momentos de dor.
Yara Araújo
Almas dilaceradas, planos desfeitos
e mundos que se transformam em fração de segundos.
Não resta nada material
Nem o essencial.
Alma imortal
Tem que agir como tal
Nesses momentos oriundos
Dos mundos que nós mesmos construímos
Agora sentimos.
Ai pobre coração
Como suportar o peso do medo
Da irresponsabilidade
E da maldade
E sinto
Que não temos mais permissão
Para pedir,
Pois sempre pedimos em vão
Não cumprimos e mentimos
Como conseguir crédito
Se estamos cheios de débitos.
Só resta então nos unir
E desta vez pedir diferente
De modo temente
E não doente
Ao criador
Que nos ampare
nesses Momentos de dor.
Yara Araújo