ÓRBITA
ÓRBITA
Se há partículas estranhas
em teu orbital.
E como avesso dum ímã
repelem pessoas de ti,
como repugnação,
uma ponta de lança, um não.
Se perambulas num beco,
num caminho solitário,
como um peixinho de aquário,
perdido no mar.
E, ainda, enquanto estrelas caírem
como gotas no ar,
mas teu pedido não vem
a anos-luz.
E, se, na esquina, a noite cega,
E nem vaga-lume brilha nesse caminhar.
Sei que surge um vazio no peito,
um buraco negro,
uma cratera lunar.
Então, pense em DEUS,
os céus,
a áurea estelar.
Irás se orbitar.