A Estrada

Sob nosso olhar uma estrada. seguimos ou paramos? Podemos apenas comtempla-la com nosso olhar e pensamento, e com apenas o pensamento desbrava-la. Imaginar o que pode estar além, aonde ela pode nos levar. Mas corremos o risco de cair nas emoções provocadas pela espectativa de um novo conhecer e viver. O medo trava os impulsos de nossas pernas que nos levam a uma nova visão. Nossas pernas são bandeirantes que desbravam a cada dia a trajetória de uma estrada que surge sob nosso olhar. Caminhamos apenas na espectativa de algo melhor ou caminhamos rumo a um abismo. A estrada se caminhada vagarosamente, percebemos as riquezas e detalhes daquilo que nos cerca. Mas devagar demais jamais chegaremos ao além do que se vê. Rápido demais nos assustamos com as rápidas mudanças na paisagem e nos frustamos com o novo horizonte que surge e pode não ser tão belo e distante. Eis que sem esperar caimos na encruzilhada, aí sim é preciso parar e pensar, mas não muito. Deve-se usar apenas uma balança, pesos e medidas, perdas e ganhos. E aí seguir, a partir daí não se sabe, abismos ou novos horizontes, tudo depende da balança, tudo depende de você. O proximo caminho se faz caminhando. Como diz o Camelo: "È preciso força pra sonhar e perceber, que a estrada vai além do que se vê!"

Túlio Rivadávia
Enviado por Túlio Rivadávia em 15/04/2008
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