Vamos tingir o negro com as cores da liberdade!

Não quero mais olhar a vida encarcerada

Quebrem as algemas

Que me prendem os pés e as mãos

Vamos arar a terra

Que ainda sangra dolente

Ainda que eu seja a semente

Lançada ao chão

Nos precisamos ressuscitar

nossas vontades

Tingir o negro com as cores

Da liberdade

Vamos colar todos os sorrisos e abraços

Em cada espaço que houver

Para podermos nos alimentar

De bondade

E quantas sementes jogadas ao chão

Que fecundadas se tornaram canção

Entre outras tantas que irão brotar

E se farão poemas a se rescitar

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 02/04/2008
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