Parabéns pela prática do bem

Sempre gosto de acrescentar o meu entendimento às palavras de reflexão que recebo

É verdade que os resultados das boas ações dirigidas ao semelhante tem capacidade de elevar a alma a niveis de satisfação mui superiores aos que conseguem os elogios, muitas vezes falsos e interesseiros.

Mas, ao narrar o acontecimento com a pessoa notória fazendo o favor á senhora, deixa bem claro que o homem sentia-se mais feliz em servir do que receber honrarias.

Em verdade, ele, buscava para sí prazer, posto que, é em servir que ele alcançava contentamento.

Veja bem, que trata-se de uma natureza anterior a sua vontade.

Ora! O homem sentia tanto prazer em ajudar ao semelhante quanto sentiriam outros em receber honrarias ou outras coisas distintas daquela.

Assim sendo, o texto incita que se pode ser prazeroso sendo servil ao semelhante. Mas como prová-lo a outrem que, não obstante possa estar enganado nas suas concepções, sinta-se feliz não servindo.

Quero chegar ao seguintes pontos:

Servir ao semelhante não é apenas uma fonte de prazer:Servimos aos injustos e desmerecedores e é hipocrisia dizer que sentimo-nos felizes com a ingratidão. Ademais, servir àquele cujo carater é merecedor, em nada é especial.

Servir não é apenas um dever para com o semelhante, mas para consigo mesmo. Não há como viver bem num mundo onde se semeia o mal. Inda que mal recebamos ao praticar o bem, não devemos arredarmo-nos desse caminho, posto que, se assim agindo nos chega o mal, quem o dirá se ele ainda mais propagarmos com nossas atitudes. Não há chance nenhuma de receber o bem, praticando o mal.

Por fim, acho que essas tentativas de convencimento não surtem muito efeito. Afinal, essa prática é milenar. Mais vale, penso eu, é esclarecer racionalmente.

O mundo que percebemos é reflexo direto de nossas próprias atitudes. Não importa quão vantajoso possa parecer algumas práticas: o bem estar pleno, a paz de espírito e a felicidade , não brotam de mazelas. Quem pratica o mal, com ele está em sintonia e dele viverá provando, não importa onde, quando nem como se viva. A angustia , a melancolia, a tristeza intima sempre serão companheiras dos praticantes do mal.

Ninguém está livre de praticar o mal. As vezes se o faz sem perceber e não intencionalmente. Daí, o melhor modo de livrar-se disso é praticar o bem servindo ao semelhante.

Abraço,

Patrini Fercaian

www.epossivelserfeliz.net

Leia O Elo, um livro que lança como nenhum outro, uma visão sobre a relação Deus/homem