DUALIDADE MINHA...
Não me contento com o que faço,
E o que faço pois não entendo,
Porque o que faço não me é, sim,
O que fazer quero, tão, tal, assim,
E é por isso que não entendo não,
Essa dualidade de meu pensar,
Me confundo e me desnorteio,
Fico sem chão e quase alço voo
No espaço confuso de meu ser,
Mas, não me atenho a esse jeito vil
Que toma conta de mim sem que
Licença à mim se peça, pois, que,
E aí fico rebuscando um sentido
Do mais óbvio possível de agir
Ante essa dualidade mesquinha
Que não me permite entender
O que faço e ou deixo de fazer
Em prol de mim no meu viver...