DUALIDADE MINHA...

Não me contento com o que faço,

E o que faço pois não entendo,

Porque o que faço não me é, sim,

O que fazer quero, tão, tal, assim,

E é por isso que não entendo não,

Essa dualidade de meu pensar,

Me confundo e me desnorteio,

Fico sem chão e quase alço voo

No espaço confuso de meu ser,

Mas, não me atenho a esse jeito vil

Que toma conta de mim sem que

Licença à mim se peça, pois, que,

E aí fico rebuscando um sentido

Do mais óbvio possível de agir

Ante essa dualidade mesquinha

Que não me permite entender

O que faço e ou deixo de fazer

Em prol de mim no meu viver...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 15/11/2024
Reeditado em 16/11/2024
Código do texto: T8197522
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