A ratoeira
Certa vez um fazendeiro comprou uma ratoeira, levou-a para sua fazenda e a armou em um canto do estábulo.
Ao saber da notícia o rato entrou em desespero e saiu à procura de ajuda. Encontrou com a galinha e disse:
- Minha amiga, você precisa me ajudar... – Fiquei sabendo que existe uma enorme ratoeira na fazenda e isso representa um enorme perigo!
E a galinha respondeu: - E porque eu deveria ajudá-lo? O problema é seu, eu não sou rato, e galinha não cai em ratoeira.
Desolado, o rato saiu à procura de ajuda e encontrou o porco e contou o ocorrido, implorando ajuda.
Ao que o porco respondeu: - Ora meu caro... – O que tem haver porcos com ratoeiras? Este sim, é um problema exclusivamente seu!
Quase entrando em parafuso, mais adiante encontrou o boi e rogou-lhe ajuda, ao que o boi argumentou: - Porque eu deveria ajudá-lo?
E ele: - Você é grande e meu amigo, pode destruir a ratoeira para mim...
- Nada tenho a ver com isso. Foi a resposta.
O pobre rato inconformado, ficou sem saber o que fazer e se escondeu em um buraco, preservando sua segurança. Apesar da fome que passava, só saia nas necessidades.
Certo dia, notando que a ratoeira havia desarmado, a mulher do fazendeiro foi verificar e foi picada por uma cobra, cuja ratoeira havia prendido o seu rabo.
Imediatamente a mulher começou a passar mal com febre e dores.
Como os recursos médicos ficavam muito distantes, uma vizinha sugeriu que canja de galinha era um excelente remédio para alívio de suas dores e resistência ao veneno.
Seu marido então mandou matar a galinha e fazer uma canja para dar a ela.
Sem resultado, a mulher foi piorando a cada dia e com o passar dos dias chegavam mais visitas de amigos e parentes, de lugares cada vez mais distantes.
Com objetivo de dar o que comer a toda aquela gente, o fazendeiro decidiu matar o porco e assim o fez.
O tempo passou e a mulher veio a falecer. A notícia se espalhou vieram ainda mais gente para o velório, obrigando o homem a mandar matar o boi a fim de sustentá-los.
Ensinamento: Não devemos nos preocupar apenas com os nossos pequenos problemas. Ajudar ao próximo e trabalhar em equipe e essencial, mesmo que a solução dos problemas, não seja de nosso interesse.