MANUSCRITO ACHADO NO METRÔ (II)
MANUSCRITO ACHADO NO METRÔ (II)
CONTINUEI A leitura do manuscrito. Surpreendeu-me a continuidade do mesmo. Após algumas páginas em branco, pensei que não haveria mais texto sucessivo ao anterior. O prolongamento da leitura revelou que não era bem assim:
“QUE DIAS melhores podem vir a existir num mundo dominado por redes sociais e big-tech empenhadas em disseminar discursos de ódio, invadir e instalar-se no interior de mentes ingênuas com o propósito de coabitá-las para que fiquem ao lado dos bilionários que desejam o domínio gradativo, não apenas de suas mentes, mas das riquezas minerais do mundo, com o propósito de explorar tais riquezas em outros planetas e satélites deste e, quem sabe, futuramente, de outros sistemas solares”.
“QUALQUER MODELO de emoções e sentimentos podem ser implantados nos corações e mentes de pessoas que nunca tiveram nenhuma mínima orientação, escolar ou dissente, no sentido de aprender a pensar, a existir conforme suas percepções do mundo, simplesmente porque não conseguem tempo nem espaço para pensarem em si mesmas, devido a luta que têm de lutar na arena do Coliseu, nas cidades onde os leões e os marginais, subprodutos do consumismo empresarial, ameaçam e assaltam-se mutuamente. Todos os dias que deus deu, que deus dá”.
“A INVASÃO dos corações e das mentes das multidões de conectados nas redes sociais, através de celulares, é tão fácil como tirar o bico da boca do neném, ou o pirulito da mão de uma criança. O Elon Moska, através da tecnologia das redes sociais e big-techs, pode, com grande facilidade, influenciar a eleição presidencial americana a serviço dos discursos de ódio e do nazifascismo subliminar de suas mensagens via twitter- “X”, transformando eleitores facilmente influenciáveis, em títeres de suas opiniões políticas”.
“A LIBERDADE de expressão do nazifascismo poderia, se não reprimida pela Lei de Mercados Digitais que regulamenta, na Europa, as big-techs e quejandas, transformar os países do mundo em multidões de seguidores de novos projetos políticos de Adolfo Hitler: na Rússia — Putim, na América — o Trump Biqueiro, no Brasil — Bad Bode Bozo, na Venezuela — Maduro Caindo de Podre...”.
“O TOTALITARISMO de direita está sendo semeado no mundo digital. Este mundo digital aproveita a não regulamentação jurídica das redes para disseminar injúrias, calúnias e difamações, em favor de seus candidatos bilionários que têm em Elon Moska a liderança da extrema direita no mundo globalizado pela tecnologia da Nova Ordem Mundial de fabricação de cabeças de bagre: multidões de eleitores cujo fanatismo por suas lideranças promoveram a invasão e depredação do Capitólio nos EUA. No Brasil, a sede dos Três Poderes foram in invadidas e depredadas pelo terrorismo insuflado pela liderança da “família” Bozonaro”.
“LIBERDADE DE injuriar, caluniar, difamar, é a “liberdade” exercida pelos goléns ou mentalidades deformadas, poluídas pela influência das redes sociais geridas por Trump Biqueiros e Elon Moskas, através da telinha do celular. A legião de imbecis, como diria Humberto Eco, é de fácil efeito de influência no comportamento e no desenvolvimento da falta de caráter decorrente da falta de educação e cultura das multidões facilmente influenciáveis pelos políticos sem nenhum caráter. Políticos eleitores de vereadores, deputados e senadores, tipos os da “famíglia” Bolsonaro”.
“QUEM NÃO se lembra, deveria se lembrar dos campos de concentração da Alemanha nazi. Para a extrema direita, liberdade de expressão não serve de nada para quem discorda de suas propostas de supremacia branca, armada, rica e militarizada, do olho azul. A arrogância dessas lideranças, num primeiro momento de expansão e intervenção influente, e crescimento no ventre ignaro da sociedade de consumo, precede a ruína que sempre virá depois do efeito demagógico e escatológico passar”.
“O PODER da autoridade nazifascista se traduz em se aproveitar da pobreza, da miséria, da carência de saber pensar-se das multidões engabeladas pelas festas de fim de semana e baladas regadas a álcool e a drogas distribuídas pelo PCC, com a conivência calada das secretarias de segurança que seguram os salários extras, pagos pelas agremiações criminosas que, em parte, as sustentam”.
“” A “BELEZA” de tudo isso é a decadência irreversível da influência, cada dia mais tênue, dos poderes constituídos sobre a sociedade marginalizada que, cada vez com menores recursos, está sem vez e sem voz, vulnerável às influências deletérias de lideranças que não cumprem suas promessas feitas em dias de propaganda eleitoral””.
“DEPOIS DE eleitas, essas lideranças tudo que fazem é esperar os dias de carnaval e a 4ª feira de cinzas. Enquanto isso, surgem os candidatos “mar de sal” que vão se candidatando à substituição de lideranças tipo Bad Bode Bozo. Elas, supostas novas lideranças, se concentram em apressar o passo rumo ao totalitarismo de suas propostas, as mais nefastas e demagógicas. Na hora de falar o blábláblá, o vômito demagógico sai fácil e convincente. Depois de eleitos... Depois é depois. E daí e daí”???
““ENQUANTO ISSO o teto dos santuários desaba. E tal qual dizia Hobbes, os Homo sapiens amontoam a demagogia em suas vidas, e vão criando e alimentando um monstro chamado destino. O destino dos escravos Alien. Do Alien que os domina. Enquanto o Alien Elon Moska vai se fortalecendo. Fortalecendo a tecnologia do “Coração das Trevas” rumo a Marte. É preciso lembrar: você não pode se desconectar da realidade e ao mesmo tempo querer que ela trabalhe em seu favor. A realidade do Império romano e do Império do consumo, você sabe qual é””.