É verdade que lembranças boas conferem bem-estar. Mas dificilmente existe totalidade, em querer mais, em lembranças todas. Quando estava passando dos quinze anos de idade sem, contudo, chegar aos dezesseis anos, fomos, eu, a maninha Miracir e a tia Zilda,
É verdade que lembranças boas conferem bem-estar. Mas dificilmente existe totalidade, em querer mais, em lembranças todas. Quando estava passando dos quinze anos de idade sem, contudo, chegar aos dezesseis anos, fomos, eu, a maninha Miracir e a tia Zilda, todas, jovens bonitas e mesma faixa de idade, festa comemorativa de construção de mercado. Dita festa foi em cidade piauiense e transcorreu divinamente. Todas nós arranjamos companheiros dançantes, por todo o evento. Fui escolhida por rapaz cantante, dançador e requisitado pelas moças da cidade. Muitos giros pelo grande salão festivo e, eu, com vestido verde, estava segura de meus encantos invulgares. Nomeou-me, o rapaz, companheiro dançante, princesa. Voltando para casa, após término da festa, fiquei endeusada pelos momentos contagiantes que escrevi, em uma das coxas, com leite de cajú queimante, o nome completo do rapaz referido. Cujo ato, rendeu-me transtornos e o rapaz não mais o vi. Obrigada, Jesus-Deus, por ter me comportado conforme ensinamentos do saudoso pai José Aires Matos-Zeca. Em 27-08-2024. Francisca Miriam Aires Fernandes.
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