TUDO DE NÓS...
E o tudo de nós que se vive
Ante a nossa correria vital,
Seja, assim, por bem e por mau,
Guardado à sete chaves do sigilo,
Porque, nada é de interesse a quem,
Por ventura queira saber dos atos
De afazeres diários de cada qual de nós...
Mas, tudo pode ser revelado
Diante ao juiz no fórum de justiça,
Para afins de esclarecimentos
De dúvidas pendentes que existam,
E, assim sendo, se saberá de tudo
Ou quase, pois se pode se decidir
Em não se falar de tudo...
Se pode muito bem se omitir
Os fatos que agreguem sigilo
De intimidade entre pessoas,
Atos que possam denegrir a imagem
De quem esteja à delatar tais
E se tenta entender o lado de quem
Esteja delatando os fatos...