Mercado da vida.
No escambo diário da vida, uns distribuem apenas a beleza física, outros as lindezas da alma, transformando-se em correntes suaves e alvas ou densas e obscuras.
Alguns exteriorizam no mercado social do dia a dia a inteligência, outros a soberba, uns vendem arrogância, outros jorram estupidez e ganância.
Os mais antenados arrumam as suas prateleiras com bastante simplicidade, sendo conhecidos como aqueles que vivem com naturalidade real, outros onde quer que estejam deixam sementes de esperança, existindo ainda tantos, que apesar dos pesares preferem se apresentar na balança da vida com uma alegria contagiante, melhorando pessoas e ambientes em que se encontram.
Há pessoas, que onde chegam irradiam gratidão em palavras e sentimentos, vários que dormem ainda preferem rispidez, desesperança e lamentação, contaminando tantos seres invigilantes, que desatentos a mensagem íntima do Bem Maior vão se aproximando e se ligando uns aos outros, tal qual o imã e o metal, lei esta, que no universo ninguém escapa, a da afinidade.
Nas relações que vivenciamos o que exala de nosso íntimo atrai a mesma faixa vibratória, assim perguntamo-nos: como estão dispostas as nossas prateleiras, os produtos que apresentamos estão condizentes com a qualidade do nosso conteúdo?
Hoje, após tantas lições, busco trabalhar e vender humildade, e você, na prateleira do mercado da vida, o que estás a vender?