EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (XVIII)
EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE
(LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (XVIII)
O BRASIL, esse arcebispado de analfabetos religados à divindades dos orixás, apresenta uma processão de dissentes em Pontifícias Universidades Católicas. Elas estão cheias de estudantes interessados em adquirir um pedaço de papel ao qual chamam diploma. Esse diploma, pensam, lhes garante um salário profissional de sobrevivência mensal. É o que eles querem.
OS DISSENTES não estão interessados em conhecimento pertinente à evolução da compreensão perceptiva de seus intelectos. Os dissentes não estão interessados em entendimento, reflexão, raciocínio. Seus interesses dissentes estão associados à passar de ano e à obtenção de um diploma que lhes permita passar, por sua vez, os conceitos que decoraram no transcurso de seus cursos universitários.
O CORPO docente das universidades, por sua vez, já faz isso acontecer. Os professores passaram aos alunos o que aprenderam a decorar nos livros do saber teórico. Quem sabe alguns muitos desses alunos sentir-se-ão bem ganhando salário para sentar nas carteiras de programas de humor, tipo “escolinha do professor Raimundo”.
ESSES DISSENTES com olho, não no conhecimento, mas nas novidades que o andar cotidiano das movimentações aleatórias do mundo dos docentes Raimundos, lhes traz. Nas décadas de sessenta e setenta do século passado, a juventude estava plugada em inovações e motivações decorrentes da explosão da panela de pressão do Inconsciente Coletivo Familiar e Social. As pressões implodiam dentro de suas cabeças e corações insatisfeitos com as impossibilidades de acompanhar o desenvolvimento de suas reivindicações de natureza do sonhar.
SONHAR COM o carro do ano, com o apartamento na praia, com um emprego bem remunerado. O pedaço de papel chamado diploma nunca foi tão valorizado. O ilusionismo do desenvolvimento selvagem do capitalismo lhes penetrava a pele, os sentidos, a alma. Suas mentes preguiçosas, filhas do hibridismo da modorra dos índios, misturado ao escravagismo negreiro das Senzalas e a promiscuidade pirata dos navegantes das caras velhas portuguesas, lhes fornecia o capital pessoal para entrar na concorrência desleal dos pretendentes à classe média brasileira.
AS UNIVERSIDADES nunca foram tão valorizadas. As garotas safas e safadas se prostituíam às centenas de milhares, visando continuar, até terminar seus cursos universitários. O objetivo nunca foi o conhecimento e a pertinência, adequação e legitimidade, deste conhecimento ao porquê e à finalidade intelectiva dele com conceitos e objetivos que lhes permitisse ser úteis à sociedade. Os rapazes caíram nessa mesma armadilha: o ilusionismo da propaganda capitalista. Trazer para si e as suas ingresias, a atualidade confusa, a algaravia, o berreiro, o barulho dos questionamentos ideológicos próprios da Guerra fria.
ESTADOS UNIDOS e Rússia estavam cagando, literalmente, para esses linguajares entre opositores de diferentes ideologias. Suas respectivas “elites” política, econômica, financeira, científica, se concentravam no desenvolvimento de seus projetos de dominação modalizada do planeta pasmo, concentrado em orgasmos, como se fossem eles a resposta para tudo e todos os questionamentos em pauta.
A JUVENTUDE enjaulada na política necrosada dos cemitérios siberianos de um lado da Cortina de Ferro, do outro lado, ocidental, os departamentos de defesa, sob o comando da CIA, sacrificavam crianças, jovens e indigentes a experimentos perversos que visavam o controle da mente planetária, a exemplo do programa MK-Ultra de controle mental e lavagem cerebral, idealizado por Sidney Gottlieb.
O PROGRAMA MK-Ultra desenvolvia drogas e fazia experiências perversas e ilegais, com procedimentos de interrogatório e tortura inconcebíveis numa sociedade que se dizia civilizada. A tortura, as drogas e os interrogatórios debilitavam ao extremo as pessoas vitimadas pelas experiências de comando, comunicação e controle das mentes. O objetivo era desenvolver procedimentos sociais e novas drogas de controle mental.
POLICIAIS DA divisão de narcóticos filmavam os quartos de motéis e hotéis, onde as “damas da noite” recrutavam seus abusadores para programas, nos quais ignoravam que estavam sendo filmados sob a ação de drogas psicodélicas fabricadas com o aval do governo americano e suas agências de inteligência e espionagem que se revezavam na pesquisa de dominação PSI de suas vítimas experimentais.
DO OUTRO lado da Cortina de Ferro, a KGB, da qual o atual presidente da Rússia foi abortado, os experimentos da KGB (Comitê de Segurança do Estado) antiga agência de espionagem da ex União Soviética, faziam experimento desumanos, equivalentes às experimentações efetuadas nos Estados Unidos.
ENQUANTO A juventude de ambos os lados se ocupava em contestar seus respectivos governos, os hippies no ocidente, esses governos estavam atarefados em fortalecer as estratégias de comando, controle e dominação PSI da população de seus respectivos países e, consequentemente, no futuro que está agora a acontecer. A estratégia de dominação PSI global está em andamento neste mesmo momento em que você, leitor, está a ler este artigo.
NOS PAÍSES ocidentais a extrema direita inconstitucional, em seus afazeres domésticos, internos e internacionais, ganha terreno. E quanto mais terreno ela, extrema direita inconstitucional ganha, mais a data de dominação extremada dessas “elites” armadas se aproxima de todo tipo de covardia experimental, escorada por armamento convencional e não convencional, armas atômicas.
AS FORÇAS policiais estão a serviço das autoridades que, em regimes não democráticos, têm ne mente psicótica de seus governantes, todos os recursos para submeter e subverter o conteúdo mental de seus respectivos habitantes, no dizer vulgar, seus eleitores. Nos EUA, o Trump Queiro, no Brasil, Bad Bode Bozo e seus seguidores, na Rússia, Vladimir Putin Владимир, na Argentina Javier Milei, na União Europeia, o grupo Meloni e o grupo Marine Le Pen, que deseja liderar a extrema direita europeia...
A DIREITA e a extrema-direita, defende conservar a cultura tradicional, a suposta liberdade de mercado, o suposto controle do poder de intervenção do Estado. A esquerda defende direitos conquistados dos trabalhadores, das chamadas minorias, a pretensa igualdade (sempre será uma utopia) por meio de políticas públicas e a intervenção do Estado nessas políticas.
NO MEIO de todas essas tensões e pretensões, está a massa social camuflada e dissimulada, que nunca soube nem nunca saberá o que quer, além do cotidiano tatibitate da sobrevivência frente à uma telinha de Tv na companhia das pessoas da sala de jantar. Quem sabe, no próximo final de semana um “Weekend à brasileira”.