... o seu valor deveria está na origem e não no que foi feito de destino

Quando é que você vai perceber que no fim, você vai beber a água do seu poço?

Isto porque, querendo ou não, ao final você vai depender do que tem. E será o que salvará e não lhe custou caro.

Sabe, eu fico aqui pensando em enredos nos quais o restaurante acabou sendo um momento comum, porque as palavras foram jogadas ao vento, a comida e a bebida eram tudo o que a presa podia comer antes de ser ela a comida.

O carro luxuoso não foi uma volta prazerosa, visto que era uma gaiola do seu consentimento.

Óbvio que, quando você vai a determinado lugares, com a pessoa errada e você não fica bolada, é porque você mesma já deu permissão para que o outro seja uma fraude perfeita. Quem tem valor nesse negócio?

É claro que não é você!

Você é quem está na gaiola, comendo nas mãos de alguém e foi deslocada do seu lugar, para o lugar do outro.

Mas o fraudulento vai te fazer se sentir importante, para que você não se toque que ele já tem um certificado, dados por ti, de que seu poço é desprezado.

Parabéns para o cara, porque aterrou o seu poço de vez e já te prepara uma taça com água, para que o seu processo de ilusão não se expire rápido, com ele, como deve ter sido com outro; afinal a regra é clara: o seu valor deveria está na origem e não no que foi feito de destino.

Busque se saciar apenas da sua própria dignidade.

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Radamés Ferreira Sacramento
Enviado por Radamés Ferreira Sacramento em 15/06/2024
Reeditado em 15/06/2024
Código do texto: T8086178
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