A Efêmera Dança do Tempo

Em um jardim onde o tempo dança ao ritmo das estações, os botões de rosa desabrocham em um espetáculo efêmero de cores e fragrâncias. Cada pétala, um conto de vida breve, cada espinho, uma lembrança da passagem do tempo. Pois assim como o sol nasce e se põe, os ciclos da natureza nos lembram da fugacidade de cada momento.

Colham, então, enquanto podem, esses efêmeros tesouros da vida. Pois a velhice espreita sorrateira, como um pássaro noturno que voa sem fazer barulho. Essa flor hoje radiante e viçosa, amanhã estará murchando, suas pétalas caindo como lágrimas silenciosas no chão da memória.

Que cada botão colhido seja um brinde à juventude efêmera, uma celebração da beleza transitória que nos cerca. Pois na fragilidade de uma rosa está contida toda a essência da existência: a beleza efêmera, a inevitável transitoriedade e a eterna busca por significado em um mundo em constante transformação.

Rudney Koppe
Enviado por Rudney Koppe em 02/06/2024
Código do texto: T8076652
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