A Efêmera Dança do Tempo
Em um jardim onde o tempo dança ao ritmo das estações, os botões de rosa desabrocham em um espetáculo efêmero de cores e fragrâncias. Cada pétala, um conto de vida breve, cada espinho, uma lembrança da passagem do tempo. Pois assim como o sol nasce e se põe, os ciclos da natureza nos lembram da fugacidade de cada momento.
Colham, então, enquanto podem, esses efêmeros tesouros da vida. Pois a velhice espreita sorrateira, como um pássaro noturno que voa sem fazer barulho. Essa flor hoje radiante e viçosa, amanhã estará murchando, suas pétalas caindo como lágrimas silenciosas no chão da memória.
Que cada botão colhido seja um brinde à juventude efêmera, uma celebração da beleza transitória que nos cerca. Pois na fragilidade de uma rosa está contida toda a essência da existência: a beleza efêmera, a inevitável transitoriedade e a eterna busca por significado em um mundo em constante transformação.