GUERRA NEVRÁUGICA...
E sejamos soldados aguerridos
Na grande batalha que se trava
Na existente guerra de nervos
Que a violência insana nos impõe
Em todo canto dos lugares, sim,
Sem que se meçam o terror torpe,
Na opção única de fechar o cerco,
Não nos deixando respirar o ar
Puro advindo da liberdade de ação,
Pois, nessa guerra nervalística,
Somos todos escravos morais
De nós mesmos e, cada vez mais,
Nos afundamos nesse mar de
Atrocidades mesquinhas que
Nos imputamos, pois, tal, que,
E estejamos prontos na linha
De frente do batalhão da paz,
Porque iguais todos somos
Nessa guerra moral nossa...