Missiva
Querida, porque me mataste naquele banquete regado a fados e vitualhas? Será ínfimo saber que o teu véu já pertence ao moçoilo da outra vila? O meu véu foi rasgado e não havia costura para refazê-lo. Viraram meros trapos, doce senhorinha. Que faças o bom proveito, estimulo o deleite da vossa paixão. Apenas saliento a previdência das vossas palavras, para que não sejas espinho entre as rosas.