DESESPERO VIL...

E, no tempo, na distância,

Aliena-se, tal, a esperança,

Alienada, se enfraquece,

Se cansa, se desespera,

Sua calma foge e vai embora

Durante a tempestade hostil,

Não se aguuarda a bonansa

Que vem e que paira na palma

Da mão desesperançosa e que

Fará sorrir o rosto choroso e

Encher-se-a de alegria ímpar,

Mas, a espernça, ante a tudo

Não sorri à si, por si e em si,

Soluça calada, no aguardo

Do que ela espera e que

Não se demore e aconteça,

Para o bem dela própria

E de quem à venera e à zela...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 12/03/2024
Código do texto: T8018044
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.