MORTE E VIDA: FORÇA DIVINA OU MEDICINA?
MORTE E VIDA: FORÇA DIVINA OU MEDICINA?
Respostas postadas no Whatsapp em função da enorme quantidade de pessoas que criticaram minha postura cética em relação a Deus e outras coisa invisíveis:
A todos (e são tantos) os que estão me desejando o amor divino, agradeço e respondo: EM NOME DE JESUS, AMÉM. AMÉM? AMEM.
Em tempo: Morri e meia hora depois ressuscitei, sem sequelas. Na hora da minha morte, amém, não pensei em ninguém invisível e sim nos meus filhos.
Agradeço a Higeia, filha de Esculápio, filho do deus Apolo com a mortal Corônis, criado pelo Centauro Quíron, que o educou na arte das ervas medicinais e das cirurgias, precursores dos profissionais da medicina.
Obrigado Doutores Acácio, cirurgião que fez minha revascularização coronariana (três pontes - duas safenas e uma mamária), André, que me ressuscitou com sua equipe e Adriano de Melo Oliveira, cardiologista hemodinamicista que, por três vezes, já me salvou com angioplastias (colocações de stents).
Seguramente não devo minha vida a entidades religiosas criadas pela ignorância e medo do homem para justificar sua vida e confortar o fato de ter nascido sem pedir e ter que morrer sem assim o desejar (almejava a vida eterna?).
Devo minha vida à minha vontade de viver em comunhão com as energias da natureza, dos amigos de verdade e principalmente à tecnologia da medicina. Amém.
Se morrer daqui a uma hora, amanhã, mês que vem, ano que vem, daqui a cinco, dez ou quinze anos, morro satisfeito e consciente por ter confessado que vivi... e muntho.
E tenho dito. Este é meu parecer. E pros que me criticam desejando que o Deus religioso criado por homens ilumine minha mente, desejo solenemente que vão pra ponte que partiu.
Marco Antônio Abreu Florentino