MENSAGENS E TODA A HISTÓRIA DE PARIS COM O RADIALISTA ROBERTO BARROS
Eu quero aqui mostrar uma inédita narração como uma plena
mensagem que se definem sobre uma grande e fabulosa história em
que mostro sobre a antiga cidade chamada de Paris que conto sobre
belas e inesquecíveis canções românticas internacionais para todos
ouvirem com imenso amor para compreender e sentir profundamente
sobre belos conhecimentos que mechem com a verdadeira dinâmica
que possamos recordar vários acontecimentos antepassados que
possam nos dizer e nos mostrar grandes histórias que marcaram uma
grande época de sonhos onde a fantasia possa ser a melhor
companheira de um grande sonho aventureiro que buscamos em seu
passado ou no futuro uma profunda relação e reação com a natureza
mais codificante que nos carece de prazer e amor pelo o nosso mundo
e que nos faz buscarmos entre muitas trajetórias e conquistas um
valioso papel de conhecermos bem melhor e com divino amor a
própria vida em que aqui em meras palavras que simplesmente
possamos estarmos bem ligados sobre as nossas vontades de ser
feliz, conhecimentos pela a antepassada vida, reconhecimento com o
próprio Eu que se dedicamos ao mero prazer de conhecer bem melhor
a vida e o nosso mundo pela melhor maneira de se viver e ser feliz
onde aqui agora com muito amor, dedicação para todos os meus
formidáveis ouvintes, quero dizer que admitimos satisfatoriamente
por uma simples noção e desejo sobre a vida que a vida talvez seja
uma coisa passageira e que devidamente estamos se aprofundando em
um espaço que simplesmente eu creio que ainda vamos nos encontrar
quanto temos muito que conhecer e contar belas e extraordinárias
histórias que nos revelam simplesmente uma época bem remota do
nosso tempo e que estamos sincronizados com a era dos jovens que
sempre acreditaram no passado como uma resposta para o verdadeiro
futuro e que possamos conhece-lo plenamente bem de perto quanto
temos que tomá-los como amigo de uma simples noção aventureira que
em tudo e por tudo se passa por nós e que ficara sempre guardada
como uma recordação e lembrança de um grande tempo que aqui
agora vamos recordar com belas canções de amor sobre um
romântico momento de prazer onde as ondas de rádio nos
sincronizam com possado e que possamos sonhar bem melhor com o
futuro em que aqui eu vou contar uma bonita história para todos
ouvirem em que aqui deixo o meu melhor abraço como escritor e
radialista Roberto Barros. Abraços!
Raramente eu creio que estejamos falando de uma cidade plenamente
muito valiosa que passou por um grande período na revolução de maio
de 1968.
Raramente possamos entender em todas as contradições que
realmente se extingue uma dura expressão sob uma realidade mais
evolucionista que se passou entre ambos os tempos que foi se
formando um grande país que hoje se mostra sob uma grande cultura
e suas grandes tradições de um povo que sempre lutou e mostrou em
suas melhores maneiras sua alma, desejo, trabalho e cultura que hoje
se se mostra sob uma grande construção cultura lista que passou por
uma grande modificação entre vários dilemas e se fez um país de
ouro e sonhos onde possamos conquistar e ver de perto seu melhor
valor. Vivemos grandes sonhos de crianças e se voltamos ao mundo da
fantasia onde possamos ver e enxergar com a alma os melhores
teatros e cinemas que fazem sucessos no mundo todo e hoje
possamos compreender todo valor e capacidade de um grande povo
que ficou e estar sempre guardado na cultura cinematográfica da
vida até os dias de hoje e vamos falar de um movimento político na
França que possamos entender toda razão e movimento entre os
jovens e a sociedade que se extingui sob uma relação bem socialista
sob o poder da liberdade.
O maio de 1968 foi um movimento político na França que, marcado
por greves gerais e ocupações estudantis, tornou-se ícone de uma
época em que a renovação dos valores veio acompanhada pela
proeminente força de uma cultura jovem. A liberação sexual, a
Guerra no Vietname, os movimentos pela ampliação dos direitos civis
compunham toda a pólvora de um barril construído pela fala dos
jovens estudantes da época. Mais do que iniciar algum tipo de
tendência, o maio de 68 pode ser visto como desdobramento de toda
uma série de questões já propostas pela revisão dos costumes feita
por lutas políticas, obras filosóficas e a euforia juvenil. No dia 2 de
maio de 1968, estudantes franceses da Universidade de Nanterre
fizeram um protesto contra a divisão dos dormitórios entre homens
e mulheres. Na verdade, esse simples motivo vinha arraigado de uma
nova geração que reivindicava o fim de posturas conservadoras.
Aproveitando do incidente, outros universitários franceses e grupos
político partidários resolveram engrossar fileiras dos protestos
contra os problemas vividos na França. Com a cobertura televisiva, o
episódio francês ficava conhecido pelo mundo.
Em pouco tempo, o contorno das questões que motivavam o protesto
ganhava contornos mais amplos e delicados. Os estudantes passaram
a exigir a renúncia do presidente Charles de Gaulle, considerado um
conservador, e a convocação de eleições gerais eram as novas
propostas dos manifestantes. A partir daí a cidade de Paris
transformou-se em palco de confrontos entre policiais armados e
manifestantes protegidos em barricadas. Desprovidos de igual força
bélica, os revoltosos atiravam pedras e coquetéis molotov contra os
policiais. No dia 18, os trabalhadores protagonizaram uma greve geral
de proporções alarmantes. Mais de 9 milhões de trabalhadores
cruzaram os braços exigindo melhores condições de trabalho. Acuado
pela proporção dos episódios, o presidente Charles de Gaulle se
refugiou em uma base militar alemã, concedeu um abono de 35% ao
salário-mínimo e convocou novas eleições legislativas. Dessa forma, os
trabalhadores esvaziaram os espaços de manifestação e voltaram a
ocupar seus postos de trabalho.
Nas eleições convocadas pelo governo francês, os políticos vinculados
à figura de Gaulle conseguiram expressiva vitória. O presidente saiu
do episódio como uma figura capaz de contornar os problemas
enfrentados pela sociedade da época.
Mesmo sem alcançar algum tipo de conquista objetiva, o movimento
de maio de 68 indicou uma mudança de comportamentos. As artes, a
filosofia e as relações afetivas seriam o espaço de ação de um mundo
marcado por mudanças. Não podemos bem ao certo julgar esse
episódio como imaturo ou precipitado. Muito menos sabemos limitar
precisamente o quanto o mundo modificou a partir de então. No
entanto, podemos refletir qual o lugar que a rebeldia e vigor das
ideias ocupam em uma sociedade sistematicamente taxada de
consumista e individualista.
Descrição
Começou como uma série de greves estudantis que irromperam em
algumas universidades e escolas de ensino secundário em Paris, após
confrontos com a administração e a polícia. A tentativa do governo
gaullista de esmagar essas greves com mais ações policiais no
Quartier Latin levou a uma escalada do conflito, que culminou numa
greve geral de estudantes e em greves com ocupações de fábricas
em toda a França.
Análise:
Alguns filósofos e historiadores afirmaram que esse evento foi um
dos mais importantes e significativos do século XX, porque não se
deveu a uma camada restrita da população, como trabalhadores e
camponeses - que eram maioria -, mas a uma insurreição popular que
superou barreiras étnicas, culturais, de idade e de classe. Além
disso, teve intrínsecas ligações com os acontecimentos do pós-guerra
e com os da Guerra Fria.
Outras interpretações inserem o maio de 1968 no contexto de
manifestações e insurreições bem mais amplas que os acontecimentos
franceses, tais como o ‘Outono quente’ italiano e o “Cordobazo”
argentino, culminando na Primavera de Praga na Tchecoslováquia. O
traço em comum entre tais levantes seria o repúdio a linha oficial da
União Soviética e ao Stalinismo.
De acordo com o professor Felipe Maruf Quintas, o maio de 68 foi a
primeira das Revoluções coloridas incitadas pela CIA. Uma das
características das revoluções coloridas é, segundo Andre Korybko,
que os agentes "se aproveitam de problemas identitários em um
Estado-alvo a fim de mobilizar uma, algumas ou todas as questões
identitárias mais comuns para provocar grandes movimentos de
protesto, que podem então ser cooptados ou dirigidos por eles para
atingir seus objetivos políticos". De acordo com Quintas, Charles de
Gaulle em 1964 furou o bloqueio que os Estados Unidos impunham a
países ocidentais no que diz respeito a empréstimos a União
Soviética, o que enfureceu o país saxão. Além disso, De Gaulle
restabeleceu relações com Cuba e iniciou relações independentes
com países do Terceiro Mundo, ou seja, não alinhados, com, inclusive
"possibilidade de transferência de tecnologias por parte das
empresas francesas para países do terceiro mundo em vários
setores". "Os legados deixados pelo maio de 1968 foram o
Neoliberalismo e a Política identitária. Maio de 68 foi individualista,
exaltou o individualismo subjetivista contra o Estado de bem-estar
social na Europa."
A maioria dos insurretos era adepta a ideias de esquerda. Muitos
viam os eventos como uma oportunidade para sacudir os valores da
"velha sociedade", contrapondo ideias avançadas sobre a educação, a
sexualidade e o prazer. Entre eles, uma pequena minoria, como o
Occident, professava ideias de direita.
Na cultura popular
No cinema
• O filme Baisers volés (1968), de François Truffaut, se passa em
Paris durante os protestos. Embora não seja um filme abertamente
político, ele contém referências e imagens das manifestações. O
filme capta o sentimento revolucionário do período e explica por que
Truffaut e Jean-Luc Godard pediram o cancelamento do festival de
Cannes de 1968.
• O filme Mourir d'aimer (1971), de André Cayatte, é baseado na
história verídica de Gabrielle Roussier, uma professora de estudos
clássicos (interpretada no filme por Annie Girardot) que cometeu
suicídio após ter sido sentenciada culpada por ter tido um romance
com um de seus alunos durante maio de 1968.
• O filme Tout Va Bien (1972), de Jean-Luc Godard, examina a
luta de classes que continuou na sociedade francesa após maio de
1968.
• O filme A Mãe e a Puta (1973), de Jean Eustache, ganhador do
Grand Prix (Festival de Cannes), cita os eventos de maio de 1968 e
explora as suas consequências.
• O filme Cocktail Molotov (1980), de Diane Kurys, conta a
história de um grupo de amigos franceses que estavam em viagem a
Israel, mas decidem voltar a Paris após ouvir notícias sobre as
manifestações.
• O filme Milou en mai (1990), de Louis Malle, é um retrato
satírico sobre o impacto do fervor revolucionário de maio de 1968
sobre a burguesia de uma pequena cidade.
• Um filme de Bernardo Bertolucci de 2003, Os Sonhadores,
baseado na novela The Holy Innocents de Gilbert Adair, narra a
história de três jovens que, durante o maio de 1968, veem a
revolução acontecer pela janela do quarto. Nos extras de um DVD do
filme, há um documentário sobre a época. O movimento é descrito
por acadêmicos contemporâneos como uma crítica a sociedade
ocidental capitalista contemporânea e uma volta a um romântico
passado idealizado. O filme Les amants réguliers (2005), de Philippe
Garrel, conta a história de um grupo de amigos que participa dos
protestos, e suas vidas um ano após.
• No filme OSS 117: Rio ne répond plus (2009), o protagonista
Hubert ironiza os estudantes hippies ao dizerː "É 1968. Não haverá
revolução. Cortem os cabelos".
• O filme Après mai (2012), de Olivier Assayas, conta a história
de um jovem pintor e seus amigos que levam a revolução para suas
escolas locais e têm que lidar com as consequências existenciais e
legais do ato.
Na música
• A música "Verão de 68" da banda punk brasileira Blind Pigs -
Porcos Cegos, trata da história de uma mulher guerrilheira do MR-8
durante os protestos de 68 no Brasil.
• A canção "É Proibido Proibir", de Caetano Veloso, tirou seu
nome de um grafite pichado nas ruas de Paris durante o Maio de
1968. A canção protestava contra o regime militar brasileiro. A letra
da canção Street Fighting Man (1968), dos Rolling Stones, se refere
aos protestos vistos sob a perspectiva de uma "sonolenta cidade de
Londres". A letra foi adaptada à melodia de uma canção dos Stones
com letra diferente e que não havia sido lançada. A melodia também
traz influências do som das sirenes dos carros de polícia franceses.
A obra "Sinfonia" (1968/1969), de Luciano B erio, incluiu slogans do
maio de 1968.
• Muitas letras do cantautor anarquista francês Léo Ferré foram
inspiradas pelo maio de 1968, como "L'Été 68", "Comme une fille"
(1969), "Paris je ne t'aime plus" (1970), "La Violence et l'Ennui"
(1971), "Il n'y a plus rien" (1973) e "La Nostalgie" (1979).
• A canção Paris Mai (1969), de Claude Nougaro. Vangelis lançou,
em 1972, o álbum Fais que ton rêve soit plus long que la nuit (Faça
seus sonhos maiores que a noite). O álbum contém sons das
manifestações, canções e um noticiário.
• O funcionário italiano imaginário descrito por Fabrizio De
André no seu álbum Storia di un impiegato (1973) tem a ideia de
explodir uma bomba em frente ao Parlamento da Itália, ao ouvir as
notícias sobre os acontecimentos de maio na França e comparar sua
vida tediosa com a emocionante vida dos revolucionários na França.
• A canção Bye Bye Badman, do álbum The Stone Roses (1989) da
banda The Stone Roses, é sobre os protestos. A capa do álbum traz
as três cores da bandeira da França, assim como limões (os quais
foram usados pelos franceses para anular os efeitos das bombas de
gás lacrimogênio durante o maio de 1968). A canção Papá cuéntame
otra vez (1997), de Ismael Serrano, se refere ao maio de 1968,
quando dizː "papai, me conte outra vez aquela linda história, de
guardas, fascistas e estudantes de cabelo compridos; de doce guerra
urbana com calças boca de sino, e canções dos Rolling Stones, e
garotas com minissaias".
• A canção "Protest Song '68" (1998), da banda sueca Refused, é
sobre os protestos de maio de 1968. O videoclipe da canção I heard
wonders (2008), do músico norte-irlandês David Holmes, se baseia
nos protestos, e alude à influência da Internacional Situacionista nos
mesmos. Na literatura
• A novela The Merry Month of May (1971), de James Jones,
conta a história fictícia de um expatriado estadunidense que se vê
acidentalmente em meio aos protestos.
• O livro filosófico "O Anti-Édipo", de Gilles Deleuze e Félix
Guattari, grande crítica a psicanálise tradicional, foi escrito,
conforme contam os autores, sob forte influência de maio de 68.
A história de Paris está ligada a uma combinação de vários fatores
geográficos e políticos. É Clóvis quem decide, no século VI, instalar
os órgãos fixos do poder político do reino na pequena cidade dos
parísios. Esta posição de capital será confirmada pelos Capetianos,
após um hiato de dois séculos durante a era carolíngia.
A posição de Paris no cruzamento entre as rotas terrestres
comerciais e fluviais no coração de uma região rica em agricultura,
fez com que Paris se tornasse uma das principais cidades da França
durante o século X com palácios reais, ricas abadias e uma catedral.
Durante o século XII, Paris se tornou um dos primeiros centros da
Europa para a educação e as artes.
Seja com a Fronda, a Revolução Francesa ou maio de 1968, Paris
sempre esteve no coração dos eventos que marcaram a história da
França.
A Biblioteca Histórica da cidade de Paris permite o público a
mergulhar na memória histórica de Paris e da Ilha de França, sob
aspectos muito variados.
Representação da "velha Paris" em frente à Torre Eiffel na
Exposição Universal de 1900
A padroeira da cidade é Santa Genoveva, a que teria excluído Átila e
os Hunos da cidade, no século V, pelas suas orações. Seu relicário
está agora na Igreja de Saint-Étienne-du-Mont.
História e Pré-história
O primeiro povoamento conhecido de Paris é da cultura chasseana
(entre 4 000 e 3 800 a.C.), sobre a margem esquerda dum antigo
braço do Sena dentro do 12º arrondissement de Paris. A presença
humana lá parece ter sido contínua durante o Neolítico.
Os restos duma aldeia no Bairro Administrativo de Bercy, parte do
12º arrondissement, foram recuperados e datados por volta de 400
a.C. — notavelmente uma embarcação presa nos lamaçais que lá na
época havia e atualmente exposta no Museu Carnavalet.
Antiguidade
Termas romanas embaixo do Quartier Latin
Fora disto, a falta de dados caracteriza o conhecimento do período
desde a dita ocupação pré-histórica até a época galo-romana. A única
certeza é de que os Parísios são os mestres da região quando chegam
as tropas de César, em 52 a.C, que a renomeiam como Lutetia
(Lutécia). Os Parísios haviam-se submetido a Vercingetórix para
lutar contra os invasores romanos, porém sem sucesso. Ainda não se
sabe com precisão onde ficava o assentamento gaulês: île de la Cité
(hipótese hoje muito desacreditada), île Saint-Louis, ou alguma outra
ilha que hoje se acha anexada à margem esquerda do Sena, ou até
mesmo Nanterre.
A cidade romana foi construída, segundo um mapa de grade ortogonal
datado do século I, sobre a margem esquerda. Lutécia, como a
chamavam os romanos, provavelmente não tendo mais que cinco a seis
mil habitantes em seu apogeu, não era mais que uma vila modesta do
mundo romano. Compare-se ela com Lugduno, capital das três Gálias
(uma das quais a Gália Lugdunense , que englobava a região da
Lutécia), que contava, no século II, com 50 000 a 80 000 habitantes.
Mesmo assim, Lutécia contava com um fórum, palácios, banhos,
templos, teatros, e um anfiteatro.
Segundo a tradição, a vila foi cristianizada por São Denis,
martirizado no ano 272. Durante o Baixo Império, a Lutécia foi
afetada pelas grandes invasões e a sua população se refugiou na île
de la Cité, fortificada com pedras recuperadas de grandes edifícios
arruinados. Contudo, desde o século IV, a existência de
assentamentos exteriores à muralha é atestada, e a vila retoma o
nome do povo do qual ela é a capital, os Parísios.
Em 451, a Santa Genoveva, futura padroeira da cidade, será quem
conseguirá convencer os habitantes a não fugir diante dos Hunos de
Átila, que são repelidos efetivamente sem combate.
Idade Média
Mapa reconstituído de Paris do ano 1223
O rei Clóvis I fez de Paris a capital do Reino dos Francos por volta de
506. Depois ela permanece até pelo menos o início do século VII. No
século VI, a Igreja de Saint-Gervais é o primeiro lugar de culto
implantado sobre a margem direita — sinal de que a cidade se
expande.
Os viquingues, chegando em seus dracares de mínimo deslocamento,
pilham pela primeira vez em 845 a cidade abandonada por seus
habitantes. As suas incursões se prolongam até o início do século X, e
os seus assaltos só se mitigaram com o Tratado de Saint-Clair-surEpte concluído em 911.
Os Capetos, que reinam a partir de 987, preferem Orléans a Paris,
uma das duas grandes vilas do seu domínio pessoal. Hugo Capeto,
apesar da sua residência na île de la Cité, lá pouco se delonga.
Roberto o Pio a visita com muita frequência. A cidade se torna um
importante centro de ensino religioso desde o século XI. O poder
real se fixa progressivamente em Paris, que volta a ser a capital do
reino, a partir de Luís VI (1108-1137) e mais ainda sob Filipe Augusto
(1179–1223), que a cercou com uma muralha.
O comércio enriquece Paris a qual tirar vantagem da sua posição na
convergência de grandes rotas comerciais. O trigo entra pela Rue
Saint-Honoré; os tecidos do Norte pela Rue Saint-Denis e o pescado
do Mar do Norte e da Mancha pela Rue des Poissonniers. A
importância do seu mercado, junto com a feira do Lendit em SaintDenis, demanda uma praça num lugar menos abarrotado do que a île
de la Cité: Luís VI a instala em cerca de 1137 no lugar chamado "Les
Champeaux" (as campinazinhas); os Halles de Paris (Mercado
Municipal) lá permaneceriam por mais de oito séculos.
Coleção das ordenanças do preboste dos mercadores de Paris, 1416,
por Carlos VI
Em 1163, o bispo Maurice de Sully empreende a edificação da
Catedral de Notre-Dame de Paris sobre a île de la Cité. A
importância da cidade aumenta, tanto no plano político como no
financeiro e comercial. Os órgãos centrais do governo dela fazem a
sua sede, e o desejo do rei de melhor controlá-la não deixa que ela
usufrua duma carta comunal. Apesar disso, ele lhe concede os
privilégios de "burgo do rei" e consente favores a "hansa" (ou
"guilda") dos mercadores fluviais. Em 1258, Saint-Louis tira o
preboste das mãos dos mercadores e a confia a um amigo, Étienne
Boileau. Em 1263, a hansa dos mercadores elege o primeiro conselho
composta dum preboste de mercadores e de quatro vereadores.
Assim se estabelece um sistema de dupla autoridade entre a cidade e
o poder real.
Por volta de 1328, a população parisiense é estimada em 200 000
habitantes, o que a faz a cidade mais populosa da Europa. Mas em
1348, a Peste Negra dizima a população. No século XIV, a muralha de
Carlos V (1371–1380) engloba o conjunto dos atuais 3º e 4º
arrondissements e se estende do Pont Royal à Porte Saint-Denis.
A fortaleza do Louvre no início do século XV do manuscrito iluminado
Livro de horas, Les très riches heures du duc de Berry, mês de
outubro
Durante a Guerra dos Cem Anos, o descontentamento popular nutre a
ambição do preboste dos mercadores, Étienne Marcel, provocando a
grande ordenança de 1357 e em seguida o primeiro grande levante
popular da história de Paris, causando novas rupturas entre o rei e a
cidade. Os reis desde então deixam de residir no centro da cidade,
preferindo primeiro o Hôtel Saint-Pol (destruído por ordem de
Carlos VI após o Bal des ardents), depois o Hôtel des Tournelles,
donde se pode mais facilmente escapar em caso de tumulto. Em 1407
(logo após o assassinato de Luís d'Orleães), estoura uma guerra civil
entre armagnacs e bourguignons que dura até 1420. A cidade passa
para o campo dos bourguignons em setembro de 1411.
Paris termina arruinada pela Guerra dos Cem Anos. Joana d'Arc, em
1429, é queimada viva em sua tentativa de liberá-la dos ingleses e de
seus aliados bourguignons. Carlos VII e seu filho Luís XI tem
ressalvas contra a cidade e fazem questão de não residir nela,
preferindo o Vale do Loire. Sua população cresce entre 1422 e 1500,
contando de cem mil a cento-e-cinquenta mil almas. Uma modesta
expansão económica é retomada em meados do século XV, mas a
cidade sofre com a ausência da Corte. Paris se transforma numa
cidade administrativa e judic iária.
Idade Moderna
A Renascença, marcadamente presente na corte real residente no
Vale do Loire, consequentemente não beneficia muito Paris. Apesar
do seu afastamento, a monarquia se inquieta com a expansão
desordenada da cidade. A primeira regulamentação urbanística é
decretada em 1500 a propósito da nova ponte de Notre-Dame, sobre
a qual se construíram casas uniformes de tijolo e pedra com o estilo
Luís XII.
Em 1528, Francisco I fixa oficialmente a sua residência em Paris. A
irradiação intelectual cresce: ao ensino universitário (teologia e
artes liberais) se ajunta um ensino moderno voltado para o
humanismo e as ciências exatas segundo os desejos do rei, no Collège
de France. Sob o seu reino, Paris atinge a marca de 280 000
habitantes e permanece como a maior cidade do ocidente.
Mapa de Paris em 1787 por Brion de la Tour
Em 24 de agosto de 1572, sob Carlos IX, se organiza o massacre da
noite de São Bartolomeu. Contam-se dentre duas mil e dez mil
vítimas. A Liga católica francesa, particularmente forte na capital, se
ergue contra Henrique III durante o Dia das Barricadas em 1588.
Ele foge antes de fazer cerco à cidade. Após o seu assassinato, o
cerco é mantido por Henrique de Navarra, coroado como Henrique
IV. A cidade, apesar de arruinada e faminta, não lhe abre as portas
até 1594 após a sua conversão — ocasião na qual ele cunhou a
célebre, porém apócrifa citação "Paris vaut bien une messe." (Por
Paris, vale a pena ir a uma missa).
O Dia das Barricadas de 1648 marca o início da Fronda, a qual
provoca uma severa crise económica e uma atmosfera de desacato ao
rei vis-a-vis a sua capital. Apesar duma alta taxa de mortalidade
infantil, a população atinge a marca de 400 000 habitantes graças à
imigração das províncias. Paris é uma vila paupérrima onde reina a
falta de segurança. O bairro da lendária corte dos milagres (assim
chamada porque os indigentes e enfermos do dia desapareciam após
passar-se a noite, como por milagre) é progressivamente esvaziada a
partir de 1656 pelo tenente-general de polícia Gabriel Nicolas de la
Reynie.
Luís XIV escolhe Versalhes como residência em 1677, antes de para
lá mudar a sede do governo em 1682. Colbert toma em suas mãos a
gestão parisiense e faz as idas e vindas entre Paris e Versalhes.
Durante o seu reino, o Rei Sol não foi mais que vinte-e-quatro vezes a
Paris, essencialmente só para marcar presença em cerimônias
oficiais, numa mostra de hostilidade da qual não gostam muito os
parisienses.
No século XVIII, Versalhes não tira de Paris a preeminência
intelectual; pelo contrário, ela se torna uma chama revolta a se
alimentar das ideias iluministas. É esse o período dos salões
literários, como aquele de madame Geoffrin. Os anos setecentos é
também um período de forte expansão económica a qual permite um
importante marco demográfico: a vila chega a 640 000 habitantes às
vésperas da Revolução Francesa.
Em 1715, o regente Filipe d'Orleães abandona Versalhes pelo Palais
Royal. O jovem Luís XV se instala no Palácio das Tulherias, assim
fazendo um efémero retorno da realeza a Paris. Desde 1722, Luís XV
volta ao Palácio de Versalhes, rompendo a frágil reconciliação com o
povo parisiense.
A cidade de então se estendia mais ou menos sobre os seis primeiros
arrondissements atuais, com o Jardin du Luxembourg marcando a
fronteira ocidental da cidade. Luís XV começa a se interessar
pessoalmente pela cidade em 1749, que é quando ele decide reformar
a praça Luís XV (atual Praça da Concórdia), criar a escola militar em
1752, e sobretudo construir uma igreja dedicada a Santa Genoveva
em 1754, melhor conhecida atualmente como Panteão.
A Revolução Francesa e o Império
A Tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789
É em Versalhes que começa a Revolução Francesa com a convocação
dos Estados Gerais e depois com o Juramento do Jogo da Péla. Mas a
crise económica (em especial, o preço do pão), a sensibilidade aos
problemas políticos nascida da filosofia iluminista, e o rancor por ter
o poder real abandonado a cidade por mais de um século, dão aos
parisienses uma nova orientação. A tomada da Bastilha em 14 de julho
de 1789, ligada à insurreição dos artesãos do subúrbio SaintAntoine, é a primeira etapa disso. Em 15 de julho de 1789, o
astrónomo Jean Sylvain Bailly recebe no Hôtel de Ville o cargo de
primeiro prefeito de Paris. Em 5 de outubro, um levante
desencadeado pelas mulheres nos mercados parisienses chega a
Versalhes ao anoitecer. Às 6 da manhã, o castelo é invadido e o rei é
obrigado pelos populares a fazer residência em Paris no Palácio das
Tulherias e de lá convocar uma Assembleia constituinte, a qual se
instala em 19 de outubro na Salle du Manège das Tulherias.
Em 14 de julho de 1790 faz-se a Festa da Federação no Campo de
Marte. Nesse mesmo lugar, a ocasião será menos festiva quando, em
17 de julho de 1791, ele servirá de palco para um fuzilamento.
Declaram-se os bens da Igreja Católica e da Coroa como bens
nacionais, de propriedade do governo revolucionário. Dentre eles, d
estacam-se o convento cordelheiro e o convento jacobino, tomados
em maio de 1790, que constituiriam o coração da Paris revolucionária;
isto demonstra o poder absoluto dos clubes parisienses sobre o curso
da Revolução.
Na noite de 9 de agosto de 1792, uma "comuna" revolucionária toma
posse do Hôtel de Ville. No dia 10 de agosto de 1792, a multidão
cerca o Palácio das Tulherias com o suporte do novo governo do
conselho. O rei Luís XVI e a família real são encarcerados na Tour du
Temple. A monarquia francesa é de fato abolida. Após as eleições de
1792, os representantes da Comuna de Paris, ultra-radicais, se opõe
à Convenção Nacional dominada pelos Girondinos, os quais
representam a opinião mais moderada da burguesia provincial; a
Convenção girondina é dispersada em 1793.
O Hôtel de Ville,
em 9 de Termidor do ano II
Os Parisienses vivem então sob dois anos de racionamento. O Terror
reina com o espectro do Comitê de Salvação Pública. Os policiais de
Paris, sob a autoridade do prefeito, se entregam à tarefa de
encarcerar todos os que restam na cidade dentre os nobres, os ricos
burgueses, os padres e os intelectuais. É por essa razão que o
prefeito de Paris ainda é até hoje o único de toda a França a ser
proibido de exercer qualquer poder de polícia. Em 21 de janeiro de
1793, Luís XVI é guilhotinado na praça Luís XV, rebatizada como
"Praça da Revolução". Ele é seguido no cadafalso em somente algumas
semanas por 1 119 pessoas, dentre as quais Maria Antonieta, Danton,
Lavoisier e finalmente Robespierre e seus partidários após o dia 9 de
Termidor do ano II (27 de julho de 1794).
A Revolução não é um período favorável ao desenvolvimento da cidade
(poucos monumentos são edificados), a qual não tem mais que 548
000 habitantes em 1800. Numerosos conventos e igrejas são
arrasados e dão lugar a loteamentos não-planejados, resultando numa
redução dos espaços verdes da cidade e numa densificação do
centro. Sob o Diretório, imóveis esplendorosos, de estilo neoclássico,
são erguidos.
Em 1806, Paris já havia compensado as perdas sofridas durante a
Revolução e contava com 650 000 habitantes; essa progressão é
sobretudo o efeito da imigração das províncias, visto que continua
débil a taxa de natalidade. Após meados do século XVIII, a cidade é
ultrapassada por Londres em plena expansão económica e
demográfica, chegando a 1 096 784 habitantes. Em 2 de dezembro
de 1804, Napoleão Bonaparte, o qual tomara o poder em 1799, é
sagrado imperador pelo Papa Pio VII na Catedral de Notre-Dame. Ele
decide estabelecer em Paris a capital do seu Império.
Da Restauração à Comuna de Paris
A Avenue de l'Opéra como vista por Pissarro a partir do atual Hôtel
du Louvre
A queda do Império em 1814-1815 traz a Paris os exércitos ingleses
e cossacos que acampam nos Champs-Élysées. Luís XVIII, de retorno
do exílio, reentra em Paris, lá faz-se coroar e se instala nas
Tulherias.
Luís XVIII e Carlos X, e depois ainda a Monarquia de Julho pouco se
preocupam pelo urbanismo parisiense. O proletariado trabalhador, em
forte expansão, se amontoa miseravelmente nos bairros centrais os
quais, com mais de 100 000 habitantes por quilómetro quadrado,
constituem severos focos de epidemia; a cólera em 1832 faz 32 000
vítimas. Em 1848, o destino final de 80 % dos mortos é uma fossa
comum, e dois terços dos parisienses são pobres demais para pagar
impostos. A massa empobrecida do povo, negligenciada e desgastada,
está no clima ideal para repetidas revoltas que o governo não
consegue nem prever, nem vencer: as barricadas causam primeiro a
queda de Carlos X durante as Revoluções de 1830 e depois a de LuísFilipe em 1848. A sociedade da época é abundantemente descrita por
Balzac, Victor Hugo e Eugène Sue.
Durante esse período, a cidade acelera o seu ritmo de crescimento
até alcançar o Mur des Fermiers Généraux. Entre 1840 e 1844, a
última muralha de Paris, chamada Enceinte de Thiers, é construída
sobre o local atual do boulevard périphérique. No coração da cidade,
a Rue Rambuteau é aberta.
Com a chegada do Segundo Império, Paris se transforma
radicalmente. Duma cidade de estrutura medieval, de construções
antigas e insalubres, e praticamente desprovida de grandes eixos de
circulação, ela se torna em menos de vinte anos uma cidade moderna.
Napoleão III tinha ideias precisas sobre urbanismo e habitação. A
Paris dos dias de hoje é por isso antes de tudo a cidade de Napoleão
III e de Haussmann, que foi contratado para remodelar a cidade,
abrindo diversas novas ruas, eixos e boulevares, além de novos
espaços abertos e monumentos. Dessa forma, Paris adquiriu um novo
traçado urbano.
Um típico edifício Haussmanniano
Em 1 de janeiro de 1860, uma lei permite que Paris anexe várias
comunas vizinhas. A capital francesa passa assim de doze a vinte
arrondissements e de 3 438 a 7 802 hectares. Após essas
anexações, os limites administrativos da cidade serão modificados
não mais que ligeiramente, e o crescimento urbano, o qual continua
ininterrupto desde o fim do século XIX até o séc ulo XX, não será
acompanhado duma semelhante expansão das fronteiras da comuna,
donde se originaram os "subúrbios".
Durante a Guerra franco-prussiana de 1870, Paris é sitiada por
vários meses, mas não é tomada pelos exércitos prussianos. Nessa
ocasião, é inventado o correio aéreo, graças aos balões-correio.
Recusando o armistício assinado em 26 de janeiro de 1871 e em
seguida das eleições de fevereiro as quais levam ao poder os
monarquistas desejosos de pôr fim à guerra, os parisienses se
insurgem em 18 de março de 1871. É o início da Comuna de Paris. A
Assembleia monarquista instalada provisoriamente em Versalhes, se
embate contra e Comuna entre os dias 22 e 28 de maio, no que se
chamou de Semana sangrenta. Esta permanece até os nossos dias
como a última guerra civil que Paris conheceria.
Da Belle Époque à Segunda Guerra Mundial
Exposição Universal de 1889
Durante a Belle Époque, a expansão económica de Paris é
significativa; em 1913 a cidade possui cem mil empresas que
empregam um milhão de trabalhadores. Entre 1900 e 1913, 175
cinemas são criados em Paris, numerosas lojas de departamentos
nascem e contribuem para o engrandecimento da cidade luz. Duas
exposições universais deixam uma grande marca sobre a cidade. A
Torre Eiffel é construída para a Exposição Universal de 1889
(centenário da Revolução Francesa) a qual acolhe 28 milhões de
visitantes. A primeira linha do Metropolitano de Paris, o Grand Palais,
o Petit Palais e a Ponte Alexandre III são inaugurados à ocasião da
Exposição de 1900, a qual recebe cinquenta-e-três milhões de
visitantes.[18] A indústria progressivamente se desloca para os
subúrbios próximos onde se acha mais espaço disponível: Renault a
Boulogne-Billancourt ou Citroën a Suresnes. Essa migração é a origem
do "banlieue rouge". Entretanto, certas atividades permanecem
fortemente implantadas dentro da cidade intra-muros, em particular
a imprensa e a publicação.
Da Belle Époque aos Anos malucos, Paris conhece o apogeu da sua
influência cultural (notavelmente no entorno dos bairros de
Montparnasse e de Montmartre) e acolhe muitíssimos artistas tais
como Picasso, Matisse, Braque e Fernand Léger.
Adolf Hitler e seus generais com a Torre Eiffel ao fundo, depois da
Batalha de França durante a Segunda Guerra Mundial
Em 1910, a Grande Cheia do Sena provoca uma das mais graves
inundações que a cidade conheceria e causa três bilhões de francos
em prejuízos. Durante a Primeira Guerra Mundial, Paris, poupada dos
combates diretos, sofre bombardeios e tiros de canhão alemães.
Esses bombardeios são esporádicos e não constituem nada além duma
operação de caráter psicológico.
O Entreguerras se desenrola sobre um fundo de crise social e
económica. O poder público, em resposta à crise de habitação, vota a
Lei Loucheur, a qual cria as Habitation à Bon Marché (HBM,
habitações de preço social) erigidas no lugar da antiga enceinte de
Thiers. Os outros imóveis parisienses são, essencialmente,
dilapidadas e constituem focos de tuberculose; a densidade urbana
culmina em 1921, Paris intramuros contando 2 906 000 habitantes.
Paralelamente, loteamentos se desenvolvem por todos os cantos no
entorno da cidade, em "banlieues" onde a expansão se faz de modo
anárquico, frequentemente em campos abertos sem organização e
sem serviços públicos.
Os parisienses tentam retomar a sua preeminência política num
contexto de múltiplos escândalos financeiros e de corrupção dos
meios políticos. Em 6 de fevereiro de 1934, a manifestação das
Juventudes Patriotas contra a esquerda parlamentar se degenera em
violência e faz dezessete mortos e mil cento-e-cinco feridos, a que
se segue em 14 de julho de 1935, uma importante demonstração em
favor da Frente Popular conta com quinhentos mil manifestantes.
Tropas da Resistência Francesa comandadas pelo Gen. Charles de
Gaulle no Arco do Triunfo após a liberação de Paris em 26 de agosto
de 1944 no decorrer da Segunda Guerra Mundial, Paris, declarada
como cidade aberta desde a Batalha da França, é ocupada pela
Wehrmacht em 14 de junho de 1940. Ela é relativamente poupada. O
governo do marechal Pétain se instala em Vichy, e Paris cessa de ser
a capital e se torna a sede do comando militar alemão na França
(Militärbefehlshaber in Frankreich). Em 23 de dezembro de 1940, o
engenheiro Jacques Bonsergent é o primeiro membro da Resistência
a ser fusilado em Paris. Em 16 e 17 de julho de 1942, dá-se a Rafle du
Vélodrome d'Hiver, ou Vel d'Hiv, a apreensão de 12 884 Judeus, a
mais massiva na França, tratando-se na maioria de mulheres e
crianças.
Ao se aproximarem as tropas aliadas, a Resistência Francesa
desencadeia uma insurreição armada em 19 de agosto de 1944. A
Liberação de Paris se faz em 25 de agosto com a entrada em Paris da
2ª divisão blindada do general Leclerc, que comanda ao capitão
Raymond Dronne que perfure as linhas inimigas com a sua nona
companhia (Régiment de marche du Tchad). O general von Choltitz
capitula sem executar as ordens de Hitler demandando a destruição
da c idade. A cidade é relativamente poupada de combates. Paris é
uma das raras comunas da França a ser condecorada com o título de
Compagnon de la Libération (Companheiro da Liberação).
A Paris Contemporânea Em 1956, Paris se liga a Roma por um laço
privilegiado, um forte símbolo da dinâmica de reconciliação e de
cooperação após a Segunda Guerra Mundial.
Sob o mandato do general de Gaulle de 1958 a 1969, vários eventos
políticos se desenrolam na capital. A 17 de outubro de 1961, uma
manifestação em favor da independência da Argélia é violentamente
reprimida. Segundo as estimativas, entre 32 e 325 pessoas são
massacradas pela polícia, então dirigida por Maurice Papon. A partir
de 22 de março de 1968, um importante movimento estudantil surge
na Universidade de Nanterre. Ao chegar no quartier latin as
manifestações se degeneram em violência. A contestação, tomando
forma em um contexto de solidariedade internacional e de emulação
(negros e feministas americanos, os provos holandeses, a Primavera
de Praga, o atentado contra o alemão Rudi Dutschke, etc.) entre
idealistas e jovens, embalada por Bob Dylan e sua canção The Times
They Are a-Changin', desejando "mudar o mundo", se desenvolve
rapidamente numa crise política e social nacional. Em 13 de maio, uma
imensa marcha popular ajunta 800 000 pessoas em protesto contra a
violência policial. Em 30 de maio, uma manifestação de suporte ao
governo e ao General de Gaulle reúne um milhão de pessoas, entre a
Place de l'Étoile até a Place de la Concorde. Após dois meses de
desordem e tumulto, os parisienses votam massivemente em favor do
general de Gaulle nas eleições legislativas e a calma retorna.
O sucessor do general de Gaulle, Georges Pompidou se interessa de
perto pela capital. Ele emprestou o seu nome ao prédio que abriga o
musée national d'Art moderne, à bibliothèque publique d'information
e à via expressa da margem direita. Valéry Giscard d'Estaing,
presidente durante a sua gestão, não partilha da sua visão duma
modernização radical: ele pôs em causa o projeto previsto para os
Halles e interrompe parcialmente o projeto da via expressa. Em
1976, o Estado permite pela primeira vez desde 1871 que a capital
tenha autonomia no conselho. O gaullista Jacques Chirac é então
eleito prefeito. Ele será reeleito em 1983 e 1989. Sob o primeiro
mandato do presidente François Mitterrand, uma reforma é adotada
pela lei de descentralização de 31 de dezembro de 1982: ela dá a
cada arrondissement da capital um prefeito e um conselho municipal
próprio e não mais designados pelo prefeito de Paris. Em 1991, os cais
do Sena, desde a Pont Sully até a Pont d'Iéna, são postos na lista de
Patrimónios da Humanidade da UNESCO ao título de notável conjunto
fluvial-urbano com seus vários monumentos os quais constituem
obras-primas da arquitetura e da razão. Eleito Presidente da
República em maio de 1995, Jacques Chirac é substituído por Jean
Tiberi cujo único mandato é notavelmente marcado pela exposição de
vários escândalos de corrupção e pela divisão da maioria do conselho.
Em 2001, o socialista Bertrand Delanoë é eleito prefeito. Ele se
destaca dos seus predecessores por seu anseio público de reduzir o
espaço do automóvel na cidade em benefício dos pedestres e dos
transportes públicos. Ele desenvolve a animação da vida parisiense
através de grandes manifestações culturais como a Nuit Blanche ou
simplesmente lúdicas como a Paris-Plage. Em 16 de março de 2008,
Bertrand Delanoë é reeleito prefeito de Paris face a Françoise de
Panafieu (UMP).
Em novembro de 2005 a França viu-se agitada por conflitos sociais
onde o estopim teria sido divergências raciais. Grandes motins
populares ocorreram no país, inclusive em Paris e seus subúrbios: eles
foram afetados pela desordem e queima de carros à noite, no
episódio que ficou conhecido como Outono de 2005.
Capital política e intelectual da França, Paris é a sede do governo,
das principais administrações, de um arcebispado, de uma
Universidade (que congrega a terça parte dos estudantes franceses),
de vários museus e bibliotecas. É, ademais, o principal centro
industrial e comercial da França, graças à importância do mercado de
consumo, à convergência das vias de comunicação e à concentração
dos capitais.
Paris é a sede das organizações internacionais UNESCO, OECD e
Câmara Internacional de Comércio.
CINEMA DE PARIS:
A indústria cinematográfica nasceu em Paris quando Auguste e Louis
Lumière projetaram o primeiro filme para um público pagante no
Grand Café em 28 de dezembro de 1895. Muitas das salas de
concerto/dança de Paris foram transformadas em cinemas quando
esse tipo de mídia se tornou popular a partir dos anos 1930. Mais
tarde, a maioria dos maiores cinemas foi dividida em várias salas
menores. A maior sala de cinema de Paris hoje está no teatro Grand
Rex, com 2 700 lugares.
Grandes cinemas multiplex foram construídos desde os anos 1990. O
UGC Ciné Cité Les Halles com 27 telas, a MK2 Bibliothèque com 20
telas e o UGC Ciné Cité Bercy com 18 telas estão entre as maiores.
Os parisienses tendem a compartilhar as mesmas tendências de
cinema que muitas das cidades globais do mundo, com os cinemas
dominados principalmente pelo entretenimento gerado por Hollywood.
O cinema francês chega em segundo lugar, com grandes diretores
(réalisateurs), como Claude Lelouch, Jean-Luc Godard e Luc Besson,
e o gênero mais popular, com o diretor Claude Zidi como exemplo. Os
filmes europeus e asiáticos também são amplamente exibidos e
apreciados. Em 2 de fevereiro de 2000, Philippe Binant realizou a
primeira projeção de cinema digital na Europa, com a tecnologia DLP
CINEMA desenvolvida pela Texas Instruments, em Paris.
ÓPERAS, TEATROS E SALAS DE ESPETÁCULO:
A Ópera Garnier
As maiores casas de ópera de Paris são a Opéra Garnier do século
XIX (histórica Ópera Nacional de Paris) e a moderna Ópera da
Bastilha; a primeira tende a balés e óperas mais clássicos, enquanto a
segunda fornece um repertório misto de clássico e moderno. Em
meados do século XIX, havia três outras casas de ópera ativas e
concorrentes: a Ópera-Comique (que ainda existe), o Théâtre-Italien
e o Théâtre Lyrique (que nos tempos modernos mudou seu perfil e
nome para Théâtre de la Ville). A Philharmonie de Paris, a moderna
sala de concertos sinfônicos de Paris, foi inaugurada em janeiro de
2015.
O teatro tradicionalmente ocupa um grande lugar na cultura
parisiense, e muitos de seus atores mais populares hoje também são
estrelas da televisão francesa. O mais antigo e famoso teatro de
Paris é a Comédie-Française, fundada em 1680. Dirigida pelo governo
da França, apresenta principalmente clássicos franceses na Salle
Richelieu no Palais-Royal, na 2 rue de Richelieu, ao lado do Louvre.
Outros teatros famosos incluem o Odéon-Théâtre de l'Europe, ao
lado dos Jardins de Luxemburgo, também uma instituição estatal e
um marco teatral; o Théâtre Mogador e o Théâtre de la GaîtéMontparnasse.
CULTURA E ARQUITETURA:
Os monumentos mais célebres de Paris datam de épocas diversas, se
encontrando com frequência no centro ou nas margens do Sena. Os
cais do Sena que ficam entre a Pont de Sully au Pont de Bir-Hakeim
constituem uma das mais belas paisagens fluviais urbanas e fazem
parte do patrimônio mundial da UNESCO. Ali se encontram, a leste e
a oeste: a Notre-Dame, o Louvre, os Invalides, a Ponte Alexandre
III, o Grand Palais, o Museu do Quai Branly, a Torre Eiffel e o
Trocadéro. Vários monumentos de estilo clássico igualmente deixam
sua marca no centro de Paris. A capela da Sorbonne no coração do
Quartier Latin, foi erguida no início do século XVII. O Louvre,
residência da realeza, foi embelezado no século XVII e retocado
muitas vezes mais desde então. O Hôtel des Invalides, com seu
famoso domo dourado, foi erigido no fim do século XVII nos
subúrbios da cidade por Luís XIV, que estava ansioso por oferecer
um hospital para soldados feridos. O monumento abriga desde 15 de
dezembro de 1840 as cinzas de Napoleão Bonaparte e também sua
sepultura desde 2 de abril de 1861. O patrimônio do século XIX é
muito abundante em Paris, a saber, o Arco do Triunfo, os passeios
cobertos, o Palácio Garnier (construído desde o fim do Segundo
Império até o início da Terceira República e que abriga a Ópera de
Paris) e a Torre Eiffel (construção "provisória" erguida por Gustave
Eiffel para a Exposição Universal de 1889, mas que nunca chegou a
ser desmantelada). A torre virou o emblema de Paris, visível da
maioria dos bairros da cidade e até mesmo dos subúrbios próximos.
Ao longo do século XX, os melhores arquitetos semearam as ruas de
Paris com suas realizações: Guimard, Charles Plumete Jules
Lavirotte, verdadeiras referências da Art nouveau na França,
seguidos pelas realizações de Robert Mallet-Stevens, Michel RouxSpitz, Dudok, Henri Sauvage, Le Corbusier, Auguste Perret, entre
outros, durante o período entreguerras.
A arquitetura contemporânea é representada em Paris pelo Centro
Georges Pompidou, edifício dos anos 1970 que abriga o Museu
Nacional de Arte Moderna assim como a Biblioteca Pública de
Informação. Não menos importantes as realizações idealizadas pelo
presidente François Mitterrand: a Biblioteca Nacional da França, a
Ópera Bastille e, provavelmente a mais célebre, a Pirâmide do Louvre,
obra do arquiteto Ieoh Ming Pei erigida no pátio principal do Louvre.
Mais recentemente, o Museu do Quai Branly, ou Museu das Artes e
Civilizações de África, Ásia, Oceania e Américas desenhado por Jean
Nouvel e inaugurado em 2006, veio enriquecer ainda mais a
diversidade arquitetural e cultural da capital.
Eu quero agradecer por este trabalho prescrito aqui como um
exemplo muito familiar de um grande povo que sempre se dedicou a
cultura popular e quero dizer que estamos bem familiarizados com a
natureza mais fina e vi fica que faz buscarmos a verdadeira razão de
conhecermos bem melhor a vida e o mundo antigo e quero desejar a
todos essa maravilhosa história em que nos retrata sobre várias
canções românticas de amor bem profundo sobre um passado que
ficou colado no tempo e que ainda hoje nos revela e nos mostra a
simples razão de conhecermos bem melhor de perto belas histórias
antigas que encontraremos hoje uma reposta sobre suas perguntas e
que possam nos fazer conhecer bem de perto o seu inesquecível valor
e quero aqui nesse finalzinho dizer com muito amor e carinho a todos
os meus ouvintes que estejam onde estiver, seja eu você ou quem for,
o mundo sempre será o mesmo como sempre porque o que muda seja
as nossas maneiras de se pensar e que a vida seja uma ressonância
sem fim e que devemos sempre percorremos atrás sempre do velho
tempo que talvez ele possa e queira nos dizer que a vida sempre foi
uma simples reação e revelação que nos fez buscarmos sobre todas
as certezas e incertezas a pura e dura noção que fez o homem parar
no tempo quando ele estava indeciso com a vida e a sua natureza que
lhe o fez se reconhecer através do tempo e lhe ensinar sobre o vazio
da morte a conhecer melhor a vida de perto e que o tempo antigo
sempre nos conservara mais plenos e adapto a uma simples noção de
nos encarar e compreender melhor a vida e se diz que a ciência fez o
homem sobre os tempos remotos e que hoje o homem possa governar
e se fazer da vida as melhores disciplinas de se viver, apenas
conhecendo bem melhor a vida e se conservando sobre o tempo que
possa estar sobre uma grande relação com a natureza que se limita
sobre um circuito na vida de espaço e tempo. Eu quero aqui com muito
amor profundo agradecer a todos os meus queridos amigos e amigas
que sempre estão curtindo aqui nesse clima de paz e amor as
melhores canções românticas internacionais que nos faz buscarmos o
presente, passado e futuro de uma nova e inesquecível geração que
sempre nos mostrara com mais afeto e afinco as melhores provas de
se viver e se conter sobre as mais que sonhadas educações e lições
que sempre foram histórias na vida do homem na terra e quero aqui
desejar a todos os meus caros amigos, de amigos para amigos um
inesquecível forte abraço do escritor e radialista Roberto Barros.
Abraços e tenham um bom dia!
Por: Roberto Barros