O sagrado AMOR
A maternidade me impulsionou ainda mais ao amor próprio, já que espelhamos cada ínfimo sentimento e ação naquela que passa a ser a pessoa mais importante. Deixar de nos submeter e romper padrões, para nos tornar protagonistas da vida, é reconhecer e acarinhar feridas, com a postura firme de quem reconhece as escolhas, e perdoa principalmente a si, para que essa culpa 'imposta' não seja herdada para mais nenhuma geração.
O parto é sagrado, o amor se multiplica, se divide e se une ao mesmo tempo , na doação em tempo integral, a paciência exaustiva, mas sobretudo a magia do aprendizado contínuo. Ser mãe é um resgate espiritual, chave para o autoconhecimento.
Amar a si para curar o ciclo ancestral e revestir a nova fase na nudez da verdade, transbordar afeto e cuidado em todas as etapas do desafio da caminhada... Que nós possamos reacender a luz como o sol desse amanhecer, e que o instante seja presente em gratidão à dádiva que é reconstruir a própria história.