Sobre o haijin e o haicai clássico...
“... O haicai é uma experiência extrassensorial envolvendo os (5) cinco sentidos humanos...” O haijin (compositor) em sua coleta diária, vive o seu momento perceptivo (presente) de forma intensificada, pois; primeiro pelo encanto, segundo pelo amor e terceiro pela gratidão de vivenciar o que lhe é entregue todos os dias, capturando a essência dos seus haicais como um perfumista em busca da fórmula perfeita.
Nisto o haijin é aplicado, tentando se tornar (1) "um" com o vento ou à chuva, sol, lua e estrelas, à tarde, noite ou manhã, com as estações do ano, flores, abelhas e borboletas, o mel e o amargor dos cítricos, com metamorfoses e com as infindas transformações da matéria ou as cores do arco-íris. (...)
Trazendo em sua bagagem a técnica ministrada pelos seus “ancestrais” não de origem física ou geográfica, mas da família global qual inseriu-se por submissão, disciplina e amor.
“Cada haijin tem o seu tempo de aprendizado e crescimento” e isto é facilmente percebido nas composições de haicais.
“Há pedras e pedregulhos como levezas e flutuações”, mas; ninguém se torna leve se não for antes pedra densa, pois; até mesmo elas fazem um barulho peculiar quando atiradas e submersas nas profundezas de rios e lagos, tendo de lá também motivos para observações e escreverem haicais.
Quanto as técnicas?... A família dos “kigos” e “sílabas poéticas”, o “moderador de cenas” (-) o início o meio e o fim, tudo é uma questão de disciplina, querer e aprender.
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