Minha Declaração de Independência de Palavras e Pensamentos
Eu sou o único juiz daquilo que eu penso e falo. Sei que pensamentos e palavras tem consequências e que cada qual tem suas responsabilidades a respeito do que propaga ou divulga.
Não atribuo a ninguém mais, além de mim mesmo a prerrogativa, o dever e o direito de advertências sobre aquilo que digo ou escrevo em alto e bom tom ou em letras claras e concisas.
Sei que, como qualquer ser humano, estou sujeito a falhas e equívocos e que isto reverbera no espaço e no tempo e traz dividendos para o bem ou para o mal.
Creio, como muitos creem, que a primeira voz a me alertar sobre meus erros é a minha própria consciência que é o único tribunal que reconheço capaz de me ditar sentenças justas e na exata medida de meus erros e acertos.
Creio também que, como todo ser humano, tenho através da consciência individual, uma sinapse exclusiva que me conecta a Grande Consciente Universal, que detém todo poder a verdade única que criou e mantem este Universo.
Foi dito que: … “de toda a palavra fútil que as pessoas disserem, dela deverão prestar conta no Dia do Juízo. Porque pelas tuas palavras serás absolvido e pelas tuas palavras serás condenado”.
Neste sentido não cabe a mais ninguém advertir ou condenar outrem a respeito do que se diz ou se divulga a não ao próprio detentor das palavras.
Sabemos que as leis do Homens são falhas e que as ferramentas da Justiça Humana podem ser sequestradas por ditadores, criminosos e canalhas. Podem condenar e prender inocentes e soltar criminosos. A única Justiça que não falha nunca é a Justiça Maior que vem de Deus. E sabermos ainda que esta justiça tem seu andamento inexorável, seu tempo e sua hora, mas não falha nunca.
O Tempo de Deus é perfeito, tem seus mistérios, mas não é o tempo dos homens.
João B Drummond