GUERRA...

Foram tristes demais aquelas cenas de guerra a que o mundo inteiro assistiu. Fiquei me perguntando e imaginando – mulheres entrando em trabalho de parto, idosos, crianças, doentes, deficientes físicos.

Será que é assim que pegamos o culpado? Agindo com mais violência e massacrando inocentes. Mas às vezes a guerra está dentro do nosso próprio lar. São os filhos, irmãos, o casal que não consideram o seu próprio lar como um templo sagrado e vivem de forma que estivessem enviando mísseis, de ofensas.

A família está colocando em desuso o diálogo, o sentarem-se em volta de uma mesa para fazer uma refeição juntos, apreciar as coisas simples da vida, que pode ser um simples pôr de sol. Hoje o importante é uma televisão ligada o tempo inteiro, é estar-se conectado à internet, fazer o domingo não mais o dia de resgatar a falta de tempo durante a semana, mas, sim, de interesses próprios. Até os amigos e os familiares, quando resolvemos visitá-los, não desgrudam os olhos de uma tela. Voltamos então para a casa sem graça porque achamos que estamos sendo inconvenientes. É isso que gera a falta de amor ao nosso próximo, amor que se chama calor humano.