NENHUM OLHO...

Que nenhum olho se canse de olhar

A beleza impar e salutar das coisas,

De exemplo, do homem e da mulher,

Quando os dois bem se vestem e se

Perfumam do mais fino dos aromas,

Daqueles de que os narizes não enjoam...

Que nenhum olho passe despercebido

E não se olhe para a natureza toda,

Com suas montanhas e planícies,

Árvores e flores e animais diversos,

E os rios de água límpida e pura

À correr por eles, entre tantos peixes...

Que nenhum olho não deixe de ver

O céu azul de verão, e o mesmo, escuro,

Num dia de inverno chuvoso e frio,

E as estrelas e a lua, na noite, pois,

E o vento, esse que, enxuga as roupas, no varal...

Que nenhum olho se feche para dormir

Sem ter apreciado a beleza salutar e impar

Da nosso velha e rica natureza,

E com ela se sonhe sem pesadelos,

E que em cada sono dormido

Possa se ter sonhado, e antes,

Por tudo a Deus ter agradecido...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 15/09/2023
Código do texto: T7886382
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