QUE DROGA, CADÊ AS LIVRARIAS!
Neste tempo em que por motivos diversos muitas livrarias e sebos estão sendo desativados, deixando os bibliófilos à mercê apenas dos serviços da internet, sem dúvida, até mais baratos, mas nada se compara com o livro impresso sendo analisado, cheirado, manuseado in loco. Portanto, por este motivo, aqui está a minha sugestão aos inúmeros donos de farmácias e drogarias do Brasil: se não quiserem fazer uma joint venture, que pode ser mais burocrática e dispendiosa, que tal adicionarem nos seus respectivos ambientes, algumas pequenas gôndolas expondo livros, preferencialmente aqueles de edição de bolso para aquisição e apreciação dos seus vários clientes, principalmente aqueles profiláticos. Pois os hipocondríacos, que me perdoem, mesmo não dando atenção a este assunto, querendo só remédios, remédios de qualquer tipo, não serão nenhum transtornos para esta nova e sadia opção de compra. Pois enquanto alguns aliviam o seu corpo, outros, alimentam o espírito com uma ótima leitura. E além disso, o egrégio Monteiro Lobato, se vivo fosse, ficaria contente com a ratificação do seu belo pensamento: "UM PAÍS SE CONSTRÓI COM HOMENS E LIVROS".