DORES DA VELHICE...
E se é forte na infância,
Mas, depois, na distância,
Vem a adolescência e, ainda,
A força de corpo e mente é infinda,
Mas, e chega a juventude de adulto,
E se percebe de que se é astuto,
Se anda e se corre pra lá e pra cá,
Se prontifica a tudo no se trabalhar,
Mas, eis de que chega a velhice,
E aí se percebe não ser tolice,
E se tem dores por todo corpo,
E não se às alivia com assopros,
E dói a cabeça. os ombros,
As pernas, os joelhos e os pés,
Pois bem, acreditem, se quiser,
Se começou a perder para a velhice,
O que resta é a saudade da meninice
Que se teve um dia e não se à terá mais,
O jeito é ir se driblando das dores tais...