DORES DA VELHICE...

E se é forte na infância,

Mas, depois, na distância,

Vem a adolescência e, ainda,

A força de corpo e mente é infinda,

Mas, e chega a juventude de adulto,

E se percebe de que se é astuto,

Se anda e se corre pra lá e pra cá,

Se prontifica a tudo no se trabalhar,

Mas, eis de que chega a velhice,

E aí se percebe não ser tolice,

E se tem dores por todo corpo,

E não se às alivia com assopros,

E dói a cabeça. os ombros,

As pernas, os joelhos e os pés,

Pois bem, acreditem, se quiser,

Se começou a perder para a velhice,

O que resta é a saudade da meninice

Que se teve um dia e não se à terá mais,

O jeito é ir se driblando das dores tais...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 16/04/2023
Código do texto: T7765164
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