Virada de mesa
Eu sobrevivi um tempo em que esqueci da maldade humana.
Não que a desconhecesse, mas não me atingia diretamente.
Entretanto, perfeitamente compreendia o que acontecia ao meu redor.
De uma maneira ou de outra me sentia protegida, inerente ao mal, blindada pela proteção de Deus, dos Espíritos de Luz e por quem fazia parte da minha vida, pensando que estaria livre dos percalços.
Portanto, nem tudo é da maneira que pensamos, ou sonhamos...
De um momento para o outro, a mesa virou, o jogo se perdeu, revelando a turbulência.
O mar revolto, após longos dias, cedeu lugar a calmaria, vislumbrando novo amanhecer.
Nada melhor do que vibrar em uma sintonia que nos eleva –
Transcendendo –
Levando-nos à ascensão espiritual.
***
A maldade existe!
Sim!
Ela existe!
Mas não podemos nos permitir ser encarcerados por ela.
O limiar da dor...
Há um limite.
E este está dentro de nós:
Na alma, em nossa mente e na essência.
A força que nos impulsiona está e sempre estará presente no interior, independente do que aconteça no lugar que nos cerca, pois não somos desse mundo, sim, experenciando, e aprendendo com as circunstâncias.
Daqui não levaremos absolutamente nada, a não ser o que ficar registrado em nosso âmago.
O elemento principal:
É o amor!
***
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