Virada de mesa

Eu sobrevivi um tempo em que esqueci da maldade humana.

Não que a desconhecesse, mas não me atingia diretamente.

Entretanto, perfeitamente compreendia o que acontecia ao meu redor.

De uma maneira ou de outra me sentia protegida, inerente ao mal, blindada pela proteção de Deus, dos Espíritos de Luz e por quem fazia parte da minha vida, pensando que estaria livre dos percalços.

Portanto, nem tudo é da maneira que pensamos, ou sonhamos...

De um momento para o outro, a mesa virou, o jogo se perdeu, revelando a turbulência.

O mar revolto, após longos dias, cedeu lugar a calmaria, vislumbrando novo amanhecer.

Nada melhor do que vibrar em uma sintonia que nos eleva –

Transcendendo –

Levando-nos à ascensão espiritual.

***

A maldade existe!

Sim!

Ela existe!

Mas não podemos nos permitir ser encarcerados por ela.

O limiar da dor...

Há um limite.

E este está dentro de nós:

Na alma, em nossa mente e na essência.

A força que nos impulsiona está e sempre estará presente no interior, independente do que aconteça no lugar que nos cerca, pois não somos desse mundo, sim, experenciando, e aprendendo com as circunstâncias.

Daqui não levaremos absolutamente nada, a não ser o que ficar registrado em nosso âmago.

O elemento principal:

É o amor!

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 11/03/2023
Código do texto: T7737735
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