Putim!

Nenhuma diradura apossa almas;

apossa coisas

sem valor.

Coisas são coisas e parecem que

valem alguma coisa, mas, 'a bem da verdade', valem coisa alguma.

A catedral, a mansão, a pirâmide,

o muro, tudo, tudo sem futuro. O

único futuro é o presente o resto

expectativa e, numa expectativa

sombria, de que valem coisas . . .

sem alma. Alma tem posse tácita.

Alma é, não pertence não tem . . .

como pertencer; o resto, é coisa.

Nenhuma ditadura apossa almas.