Olhando para dentro de mim - Volvo os olhos para bem alto / E vejo a imensidão do Infinito: / Por que não desfrutá-lo, sempre e sempre? / Ao deixar-me prender por coisas incertas, / Por que meus olhos se desviam, / Se tenho tanto onde buscar / Que me tornaria divina
Olhando para dentro de mim - Volvo os olhos para bem alto / E vejo a imensidão do Infinito: / Por que não desfrutá-lo, sempre e sempre? / Ao deixar-me prender por coisas incertas, / Por que meus olhos se desviam, / Se tenho tanto onde buscar / Que me tornaria divina / Na serenidade que me escapa, / Fundindo-me, parcialmente, o ser? / Volvo os olhos e sinto / A imensidão da terra, / Tão pequenina, e analiso, / Na reflexão que tudo diz. / A verdade é que o turbilhão das coisas me / Inquieta e me desvia, me / Desvirtualiza e me rouba a paz, / Por não ter o necessário, / O mais fundamental! / Penso, e, às vezes, faço / Como se fosse uma mendiga! Observação: Do Livro Caminhos - Poema de 1979 - De autoria de Francisca Miriam Aires Fernandes e do amado Jesus. Hoje, 26/02/2023.
© Francisca Miriam Aires Fernandes 1979 - 2023.