A marcha da vida
Na marcha da vida é importante mantermos a quietude e seguirmos em frente.
Todos imaginamos um mundo perfeito, mas não é isso que estamos vivendo porque ainda temos muito a aprender para poder oferecer. E o mundo quem o constrói somos nós com as nossas ações, nossos combates, nossas virtudes e defeitos.
Ainda não sabemos respeitar o próximo, ainda não entendemos que estamos todos no mesmo barco e que se ele afundar, afundamos todos juntos.
Carecemos de aprender os valores morais que nos tornam melhores, o que não é fácil porque a humanidade adoeceu.
Basta olharmos em nossa volta para percebermos como estão os nossos irmãos:
uns têm família, e outros nem mesmo sabe quem são;
uns têm teto e outros dormem ao relento, com frio, no chão;
uns fazem pelo menos uma refeição ao dia e outros nem têm um pão;
uns recebem amor e não valorizam e outros só recebem indiferença e injustiça.
Muitos se sentem vazios, pois perderam a fé e a esperança. E o que resta ao homem que não tem nem esperança?
Ainda não temos a solução para os nossos problemas, mas se tivermos tolerância, benevolência, acolhimento e amor ao próximo tudo ficará mais fácil.
Somos seres independentes, mas isso não significa que temos que ser individualistas.
O mundo seria realmente um paraíso se não houvesse o egoísmo, a soberba, a ganância, orgulho e o desamor. Tudo seria maravilhoso se houvesse mais fé e caridade.
Portanto, é chegado o momento de contermos os impulsos, a arrogância, a soberba e o egoísmo que cega a razão.
É chegado o momento de nos colocamos no lugar do outro irmão.
O mundo é maravilhoso, o que lhe falta harmonia e equilíbrio para que todas as partes formem o todo.
Todos nós precisamos de paz, mas precisamos lembrar que ela deve começar dentro de cada um de nós, para que possamos compartilhá-la generosamente e assim podermos exigi-la das outras pessoas.
É o momento de reaprendermos as virtudes para mudarmos o mundo a partir de nós mesmos.
Umbelina Marçal Gadêlha (Umbelarte)