Natal, Pais e Filhos, Comunidade
Um arco íris de múltiplas escolhas
A comunhão entre os familiares
Os presentes debaixo da arvore de natal
Os sonhos se realizando
E assim o dia vai passando...
Mas a noite cai!
Um sutil pensamento sobressai
Da importância deste dia que se foi
Quais gestos foram praticados?
E a quantos, foram levados?
O natal de muitos
O presente de poucos
A ceia de natal, na mesa...
Entre muitas bocas famintas
Sem o verbo para conjugar,
Sem pão, sem mesa, sem teto para morar...
Onde foi parar o amor de compartilhar,
Aquele amor que nasceu na ressurreição de Cristo,
Onde ficam os filhos quando nascem
Ou os pais quando envelhecem...
Este é meu apelo, a todo ser humano que não esqueça,
De este natal estender a mão a quem precisa,
De secar a dor da alma de quem chora,
Fazer sorrir uma criança abandonada,
Estimular quem está deprimido e se,
Possível oferecer um pão ao necessitado...
Chorei enquanto escrevia estas palavras
Por um fato lastimável que assisti ao jornal local
De minha cidade de Blumenau,
Um senhor de oitenta e dois anos
Internado no Hospital Misericórdia
Tendo uma família de nove filhos
E depois medicado, alta recebeu,
Ligações foram feitas aos familiares,
Mas sem contato,
O Pai,
Esqueceram-se de mim...
Infelismente isto aconteceu!...