FELIZ 2023!
Último dia de 2022; em algumas horas nada mais restará deste ano, a não ser as lembranças, (boas ou ruins). Parece que passou bem rápido, talvez por ter sido tão intenso.
Tão intenso que bastou que se findassem os festejados jogos de inverno disputados na China para começarem os jogos de guerra, estes disputados nos territórios da Rússia e da Ucrânia, o que abalou o mundo e até hoje vem produzindo nefastas consequências a todos nós.
Uma guerra é sempre algo irracional e danoso, porém o orgulho e as disputas de poder são os principais vencedores e patrocinadores das brutais ofensivas que só deixam destruição por onde passam. Hoje, não há países sem sofrer alguma consequência relacionada direta ou indiretamente a esse conflito insano, e ainda não se descarta a possibilidade de estourar uma terceira guerra mundial. Deus nos proteja.
Apesar de tudo, guerra e a pandemia já em curso, o governo que hoje se despede conseguiu contornar com bom êxito as dificuldades internas e externas e ainda melhorar os indicadores do país, um feito e tanto, contudo, jamais reconhecido pelos sabotadores que neste dia primeiro de janeiro retornam famintos para melhor devorar as riquezas do nosso Brasil.
A rainha Elizabeth II comemorou 75 anos de reinado, o segundo maior da história registrada e com certeza o mais longo do Reino Unido. Uma das grandes personagens do século XX, marcou o seu nome para sempre como “rainha do mundo”, respeitada em todos os cantos do planeta. Já com a saúde debilitada, o que agravou-se com a morte de seu marido Philip, partiu para o descanso eterno, serenamente, na manhã do dia 8 de setembro, na Escócia, apenas dois dias depois de ter empossado a nova primeira ministra, (que já é ex), Liz Truss. A rainha está morta; viva o rei, (Charles III).
Nas terras tupiniquins, tivemos eleições. Talvez uma das mais parciais da história, resumida em todos contra um único candidato, (referido como o mal a ser extirpado), o querido presidente Jair Bolsonaro. Muitas questões levantaram-se quanto à idoneidade do pleito, porém, duramente rechaçadas pelo ministro Alexandre de Moraes, imperador em exercício do Brasil, que proibiu que qualquer dúvida pudesse ser sucitada, sob pena de prisão e multa. Não se pode mais expressar-se livremente neste país, salvo com o aval do STF.
Haveria ainda muito para tratar-se, porém, avancemos para novembro. Uma improvável Copa do Mundo ocorreu no Qatar, a Seleção brasileira saiu derrotada de um modo bastante indigesto e para completar, a Argentina, nossa maior rival, sagrou-se campeã diante da forte França. O Hexa vai esperar mais 4 anos.
Quem não vai esperar, infelizmente, é o rei Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, que nos deixou há dois dias depois de um mês no hospital. Como se diz por aí, na verdade quem fez a páscoa foi o Edson, afinal, o Pelé é eterno!
Quem também nos deixou nesta reta final foi o grande papa emérito Bento XVI, simplesmente o maior teólogo do século XX, que aos 95 anos rumou para a eternidade no discreto mosteiro em que recolheu-se no Vaticano. A notícia, aliás, aportou por aqui ainda enquanto este texto era escrito. Perdemos um excelso defensor da fé e ganhamos um extraordinário intercessor no céu. Contemple a face de Deus, papa Bento, e de lá de cima, interceda por todos nós!
Obrigado, Senhor, por todas as graças, bênçãos e livramentos que nos foram concedidos neste ano que se encerra. Apesar de tudo, é preciso agradecer e reconhecer as benesses a nós concedidas mesmo sem merecermos.
Rogo, por fim, à santíssima virgem, Maria, mãe de Deus, nossa mãe e serva incondicionalmente fiel ao Pai, que socorra-nas em todas as necessidades que sobrevierem em 2023, na certeza de que jamais seremos desamparados. Viva Nossa Senhora!
Muito obrigado 2022! Seja bem-vindo 2023! Feliz ano novo!