Curados pelo Espírito Santo [REFLEXÃO]
O meu medo de escorpiões era daqueles de arrepiar só de pensar no peçonhento.
Há pouco tempo encontrei três deles na minha nova residência, sendo que um estava no box do banheiro enquanto o meu pai tomava banho.
Interessante, é que ninguém mais se deparava com o horrendo a não ser eu.
Ocorre, que após exterminar os tais, falei com um amigo sobre o pavor que eu tinha desse bicho. Porém, algum tempo depois percebi que já não me arrepiava ao pensar na existência dos detestáveis escorpiões.
Engraçado que até cheguei a mencionar o fato de que vinha lidando com algumas pessoas tão difíceis, que até o medo do venenoso eu tinha perdido! Fato mesmo é que o ínfimo acabou por me fazer tirar uma lição, na qual refleti pela manhã de hoje.
O escorpião aplica a ferroada envenenada quando se efetua o contato, fora disso ele até nos parece inofensivo, aliás, pouco se encoraja a aparecer ante os nossos olhares.
Aplicando ao trato humano, algumas pessoas, tal qual escorpiões nos fazem sentir arrepios até o couro cabeludo! Obviamente que isso ocorre, também, através do contato.
Ora, por que então nos permitimos tocar e sermos tocados em circunstâncias explicitamente nocivas?!
Acredito mesmo que seja Deus se utilizando de uns e outros para o crescimento de todos. Mas, através da cura é que a evolução acontece.
Com a efetivação da cura é que deixamos de dar importância ao menos importante, e voltamos nossa atenção para o essencial.
Muitas vezes agimos como escorpiões envenenados e sequer nos damos conta...
Haverá algo mais letal que a espécie humana, capaz de matar apenas com o olhar? Capaz de ferir pela língua?! Ah, mas a cura, ela vem para transformar tudo! O modo de olhar e de compreender...
Compreender que na maioria das vezes aquele que age como escorpião está apenas se colocando na posição de defesa – não de ataque. Está ferido, amedrontado pela própria história de vida.
E como é bom compreender assim ó Bom Pastor, pois lembramos que o Senhor quer contar com seus amigos para cuidar de suas ovelhas – as que se encontram perdidas, feridas, escravizadas por outros senhores.
Se queremos nós contar com o Espírito Santo para sermos vigilantes e diligentes a fim de que os nossos venenos não respinguem naqueles com quem temos algum tipo de convivência, precisamos buscar a cura para as nossas chagas – Jesus mesmo disse “Eu quero, sê curado.” (Mateus 8, 3).
Então, se dará o livre acesso de que Jesus precisa para ir de encontro aos nossos impossíveis – por meio do AMOR, da MISERICÓRDIA, e do PERDÃO que formos capazes de conceder aos outros e a nós mesmos.
Por nossa conta não podemos... Que o Espírito Santo nos dê a unção!
Amém.
Glória a vós, Senhor!
“12Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor.
14E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos.
15E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: APASCENTA OS MEUS CORDEIROS.
16Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.
17Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: APASCENTA AS MINHAS OVELHAS.”
(João 21)