AMOR, SEXO E ESPIRITUALIDADE

 

Nair Lúcia de Britto

 

 

Infelizmente, tem sido cada vez mais constantes as notícias sobre crimes sexuais vitimando mulheres e crianças. É um problema muito grave o que está acontecendo no mundo de hoje. Claro que cabe à  Justiça e à Segurança Pública dar uma solução. Mas a responsabilidade é de todos.

 

Os meios de comunicação têm um grande potencial para educar e sendo assim pode colaborar através de orientações de psicólogos, psiquiatras, professores, religiosos. O entretenimento deve ter sempre um conteúdo sadio, sem se afastar dos princípios básicos da moral.

 

Cabe a todo comunicador refletir sobre as mensagens que passa para quem os ouve. Dia desses ouvi uma celebridade dizer que um homem que está sempre com seu órgão sexual ereto faz a alegria das mulheres. Os noticiários mostram exatamente o contrário. E as vítimas não são artistas que misturam o erotismo às artes, porque seu status lhe permite maior proteção. Em geral, o alvo dos criminosos para descarregar a excitação sexual, provocada por um filme ou programa de tevê  são  mulheres simples, que trabalham duro para ganhar,  e crianças inocentes.

 

A trama dos filmes precisa ser valorizada. Prostituição, troca de casais, sadismo, masoquismo e outras práticas doentias são  temas que deveriam ser abordados cientificamente em busca de cura; e não para servirem de diversão.

Não me venham falar em Liberdade de Expressão porque  Liberdade de Expressão  só vale para construir e não destruir... Essa é uma verdade irrefutável. Quando se dá audiência para aquilo que não presta também cabe aos ouvintes a responsabilidade das tristes consequências.

 

Recorri à Espiritualidade uma orientação sobre sexualidade. É um dever do médium repassar as informações que recebe, quando voltadas para o Bem. Repasso-as, pois, na íntegra para que os leitores reflitam  sobre elas e tirem uma conclusão:

 

"O sexo é uma obra de Deus e, portanto, algo sagrado. E sendo assim não pode ser praticado ao bel-prazer. É preciso arcar com as responsabilidades que a prática sexual requer. Ou seja, tem que ser através de um ato de amor praticado por cônjuges dentro do casamento para a formação da família.

 

Como se trata de um instinto forte, Deus não condena que se pratique o sexo fora da Instituição do casamento, desde que seja consequência do sentimento do amor, mas com moderação constante, tendo-se sempre em vista o real objetivo. Uma pessoa que pratica o sexo sempre que lhe der vontade corre um grande risco de se tornar um vício e, neste caso, comete um pecado grave porque estará muito distante do seu real propósito, que é a formação da família. Como todo pecado terá consequências drásticas que prejudicarão seriamente quem o pratica.

 

No caso do homossexualismo as regras são as mesmas. O sexo não será pecado quando for praticado em consequência de um amor sincero e puro. Os parceiros devem ser fiéis um ao outro e ter a mesma responsabilidade que o casal heterossexual. E ao construir uma família, adotar filhos abandonados ou maltratados pelos pais biológicos.

A Lei de Deus é a Lei do Amor. Não é a filiação de sangue que conta, o que vale é o amor construído entre eles. Em tudo na vida, é sempre o Amor o Ponto de Partida.”

 

E quando a pessoa não encontra um amor verdadeiro?

 

“Boa pergunta. Quando a pessoa não tem um parceiro, deve sublimar o instinto sexual através de um trabalho que a gratifique. Vale lembrar que quem se propõe a viver em castidade, terá outras recompensas, mesmo ainda vivendo na Terra, que lhe trarão muitas alegrias, inclusive proteção e saúde.”    

Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 19/09/2022
Código do texto: T7609694
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