O cerco em Gavarena
Num simples entardecer era meu turno na vigia, então olhei para o horizonte, o céu bonito, mas notava algo difente.
Havia muitas tropas alinhadas vindo em direção do reino, cerca de 12 legioes de infantaria, e pelo menos 50 cavaleiros com lanças, cerca de 300 arqueiros, como Givar não viu isso no turno dele? Pode ser que se alinharam rapido e por conta da noite e da floresta, ele não os viu.
Disse logo ao soldado, vá rapido avisar o rei que nosso reino esta sendo cercado. Então Derinas foi correndo até o castelo, avisar o Rei Barzovras...
-Com licença meu rei, nosso reino esta em perigo! Disse Derinas
O rei respondeu:
- Há um cerco?
- Sim, estamos perdidos.
- Não se preocupe, nosso exercito esta preparado. Dizia o Rei com o semblante tranquilo
Pela madrugada o exercito inimigo se pois a invadir o reino de Gavarena, os soldados estavam todos a postos, mas não passavam de 20 soldados, esperançosos mas alguns deles estavam com medo.
O Rei Barzovras, se vestiu para a batalha, com sua armadura e mesmo assim estava confiante.
Foi ele até o fundo do castelo e pegou um amuleto sagrado e um livro que havia escondido em um tipo de caverna com um portão forte trancado com um grande cadeado.
Então ele fechou os olhos e começou a falar palavras antigas de proteção para o reino, os inimigos estavam quase quebrando o portao quando derrepente, começam a cair bolas de fogo do céu, e atingir todos os soldados inimigos, muitos ficaram com medo do que aconteceu e se poram a correr, os que restavam estavam horrorizados mas se não se entregavam eram mortos pelos soldados do reino. Os inimigos sabiam que aquilo não era algo comum, pois a tempos vinham espionando as armas e o exercito ali.
E então Gramir o rei do exercito inimigo chamou o Rei Barzovas para um combate, e o rei disse, você não tem honra Gramir, se ajoelhe perante Kadut para que tenha misericordia de sua vida, mas Gramir já dentro do reino matava os soldados e também a todos os moradores do vilarejo, e então se ouvir um estrondo, e um raio iluminou todo aquele lugar, Gramir foi torrado e caiu morto ao chão, o rei Barzovas lamentou por isso.
Todo exercito inimigo fugiu, muitos soldados sobreviveram, mas dos inimigos aqueles quase 600 soldados poucos sobreviveram, alguns também se renderam, e se maravilharam com o ocorrido, se ajoelharam e louvaram Kadut, pediram pra ficar no reino que queriam conhecer o seu deus.
E então no dia seguinte, eles enterraram os mortos e começaram a restaurar o que foi destruído no reino.
Todos agradeçeram também ao deus Kadut, um deus antigo de seus antepassados, que lhes ensinava sobre sabedoria, humildade, honra, fé e amor. O avós de Gramir também adoravam esse deus, e foram muito abençoados por isso, porem depois que eles se foram, sua família queimou tudo que falava sobre eles, pois se achavam autosuficientes diziam não precisar de nenhum deus.
A paz reinou por muito tempo naquele reino, e eles mantinham sua fé.