SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Hoje iremos falar sobre algo que infelizmente ainda no século 21, continua a acontecer: violência contra a mulher, feminicídio, essas aberrações dos tempos das cavernas.

Todo dia sai no Jornal Nacional, em reportagem no UOL casos de mulheres agredidas, mortas, violentadas por seus maridos, ex-maridos, namorados, admiradores. Todo dia!

Mas aqui em Goianésia, toda semana a gente vê notícia no Fatorama, no Meganésia, nas redes sociais sobre este tipo de caso. Parece uma epidemia que não tem fim.

O roteiro é quase sempre o mesmo: casal vive uma relação conturbada, relação abusiva, com agressões verbais e físicas, sem amor, sem respeito. Aí a mulher decide colocar um ponto final na relação e seguir a vida.

Quando termina a comédia romântica, começa o filme de terror. O dito cujo, o machão, chora, dá piti, ameaça e começa a tentar as agressões, às vezes consegue e até mata a pessoa. Porque no Brasil isso acontece muito. Nosso país é o campeão mundial de casos de feminicídio. É o eterno 7 a 1 acontecendo todo dia nesta área.

Temos a lei Maria da Penha. Temos a delegacia da Mulher. Temos leis para isso. Que poderiam ser melhores? Sim, claro. Que poderia ser mais duras? Claro.

Mas principalmente a cultura machista, patriarcal que precisa ser mudada. Mudada urgente. Homem precisa entender de uma vez por todas que não é dono da mulher. Que ela pode sair de uma relação sem ter que perder a vida. Mulher não é um brinquedo. Não é um objeto. Mas muitos homens parecem olhar só desta forma. E o mais louco é que são pessoas aparentemente com saúde mental em dia. Mas aí não sabem lidar com o não e ficam loucos.

Um conselho às mulheres: denunciem, não aceitem ficar num relação de violência. Levem a sério as ameaças. E outro conselho, também de graça aos homens: aprendam a tocar a vida. Vocês não são donos de outras pessoas. Mereçam o nome de homem.

Anderson Alcântara
Enviado por Anderson Alcântara em 26/03/2022
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