A Guerra

Às vezes me sinto um pouco infantil, até pareço como uma criança e ainda não cresci. Nos meus pensamentos eu vejo um mundo colorido como se fosse primavera, imagino as pessoas felizes e livres como pássaros, ainda consigo ver a simplicidade no rosto da criança com um sorriso estampado, junto com os amiguinhos brincando no balanço do parque, cuja alma é transparente e transborda a paz.

Nos caminhos sombrios posso sentir a brisa soprando, enquanto as minhas pisadas sobre as folhas secas tombadas no chão me leva aos horizontes da liberdade, com um olhar misterioso vejo o infinito azul, me deparo com as nuvens brancas como plumas viajando nas asas do vento, na minha simplicidade eu digo a elas, não demorem volte logo, a sua sombra é proteção.

Ouço a sinfonia de uma música, suas notas musicais engrandece o espírito e lava a alma, a sonoridade do som me transporta para um lugar além do ideal, as minhas lembranças se encontram e reconstitui a vida outrora na linha temporal do tempo, motivado por um coro orquestral simbolizando a paz entre os homens, más de forma súbita e como um pesadelo vem a mais pura realidade! O infortúnio escancarado, a intolerância sem limites, a insensatez politizada, a Maximização do poder, Líderes egocêntricos e muito mais..., tudo isso representando e solidificando as forças negativas em nome do patriotismo, cujas consequências é a vulnerabilidade da paz e da segurança que o mundo tanto precisa

Sabemos que as forças contrárias ignoram a paz e os mecanismos de interesses são majoritários e unilaterais, a manutenção do poder é irretratável, e nessa queda de braços quem perde é a sociedade. A guerra obviamente não traz benefícios algum, hoje o que acontece lá, reflete aqui, problemas econômicos, instabilidade sociais, incertezas e outros fatores que aniquila potencialmente a evolução de um povo ou nação.

Conflitos de ideias ainda são discutidos, até que ponto a guerra traz evolução ou miséria, o mundo conheceu países que se tornaram promissores e sobreviveram os rumores das guerras se tornando potencias. Pergunta – se, será que seria necessário passar por tudo isso e pagar um preço tão alto? - por um outro lado as indústrias bélicas, a segunda maior economia do mundo não mede esforços para manter suas receitas bilionárias, potencialmente produz armas potentes capaz de destruir o mundo para o fortalecimento militar e consequentemente expandir suas forças políticas, além de consolidar seus interesses, manter os privilégios e sua majestade no poder, lembrando que a soma dos investimentos não tem limites, tudo em nome do poder a da competição armamentista.

Certamente os custos são vultuosos e precisam de equilíbrios, os volumes produzidos, obviamente tem que serem destinados para gerar riquezas, daí os estímulos, alguém está pondo álcool na fogueira, a submissão da guerra não é uma escolha, é uma imposição, os diplomatas apoiam os conflitos e as guerras não cessam, parece um câncer que elimina a paz mundial, e tudo isso para manter o status de alguns homens dotados de absoluta maldade, sem importar com seus efeitos catastróficos e seus fragmentos nocivos, trazendo a miséria, a fome, a matança de civis e crianças inocentes, mudando radicalmente o conceito de paz.

 2022, era marcante em nosso calendário, as guerras são múltiplas, a fome, a miséria, a impunidade, as indiferenças sociais, doenças e muito mais, e agora como se não bastasse, a insanidade mental de um burocrata complementou esse oceano de angustia social, impondo o seu poder magistral, dando ordens e atacando o seu rival inocente, deixando um rastro de sangue, aniquilando vidas, sem importar com a carnificina exposta, a vulnerabilidade das pessoas e a situação arruinada que se apresentam as cidades atacadas.

Até quando temos que suportar ações como essa? Porque o poder ainda se julga absoluto ao extremo?

Queremos apenas a nossa liberdade em todos os aspectos, cuidar das nossas vidas e das nossas famílias, que os homens se respeite como gente e não governem assim. Queremos um mundo melhor com igualdade de direito e uma sociedade justa.

Porque guerra !!!