SETEMBRO AMARELO

É tempo de falar sobre o setembro amarelo, sobre a conscientização, prevenção contra o suicídio, algo que, infelizmente, tem acontecido muito na nossa sociedade.

É preciso falar sobre o suicídio, sobre a depressão, sobre as feridas da alma. Às vezes, se o nosso olhar não fosse tão automatizado, a gente conseguiria ver pessoas ao nosso redor pedindo socorro, pessoas ao nosso redor sofrendo e no limite de suas forças, praticamente perdendo a guerra.

Com a pandemia, tudo fica ainda pior. Tudo fica mais sombrio. Há pessoas que perderam familiares, amigos próximos, perderam o emprego, perderam a empresa, perderam renda, perderam a dignidade.

É preciso um olhar de carinho, uma atenção, um cuidado maior. A gente precisa olhar além do próprio umbigo, ajudar as pessoas. Às vezes o que precisam é apenas atenção, carinho, companheirismo.

E isso não dói na gente, isso não custa nada. Não nos causa sacrifício. Pelo contrário: melhora também a nossa vida. Melhora o nosso astral, o nosso humor. Faz bem para a saúde de todo mundo. Doar-se é de graça, é uma graça divina.

Salvar a vida de alguém deve ser algo muito nobre, sagrado. Algo grande. E saiba que a gente pode fazer isso com muito pouco. Tente observar as pessoas ao redor, às vezes a tristeza é mais do que simples tristeza, às vezes é depressão crônica, é já o sinal mais que amarelo, já está ligando o sinal vermelho.

Fique atento, fique por perto sempre. Vamos ajudar a salvar vidas.