Um julgamento pertinente
As guerras continuam e a falta de bom senso, a insensatez e o desrespeito a vida se mostram preponderantes e perversos.
Devemos julgar?
Acho que sim, pois no meu entendimento é necessário porque temos discernimento de distinguir o que é certo e errado, justo e injusto.
Mas faço um julgamento que deve considerar um contexto maior de violência que existe na sociedade em geral e não provocar ou incitar a ira e a vontade de vingança, mas suscitar um debate maior sobre a realidade que hoje experimentamos. Enquanto ser humano, e sob o juízo de leis e sansões que o mundo estabelece por tais crimes cometidos, temos também a justiça divina que, em seus mandamentos já pré determinava a conduta que nos indicava modos de agir entre todos.
Chamo a atenção sobre a covardia que é cometida com as crianças que são indubitavelmente, vítimas indefesas dessa violência, e carecerão por longo tempo de todo apoio que lhe possam ser prestados, para se desenvolverem livres de angústias, depressão e medo. Nunca é demais enfatizar a importância dessas vidas em suas evoluções e pesadelos consequentes dessa estupidez indevida e assombrosa.
Essas pessoas no futuro não deveriam ser merecedoras de juízos morais que sobrecarreguem suas consciências, mas de conforto e compreensão em suas caminhadas, pois elas não tem culpa de estarem presentes no centro dessa tragédia que poderia ser evitada se os homens agissem de forma genuinamente humana.