Um julgamento pertinente

As guerras continuam e a falta de bom senso, a insensatez e o desrespeito a vida se mostram preponderantes e perversos.

Devemos julgar?

Acho que sim, pois no meu entendimento é necessário porque temos discernimento de distinguir o que é certo e errado, justo e injusto.

Mas faço um julgamento que deve considerar um contexto maior de violência que existe na sociedade em geral e não provocar ou incitar a ira e a vontade de vingança, mas suscitar um debate maior sobre a realidade que hoje experimentamos. Enquanto ser humano, e sob o juízo de leis e sansões que o mundo estabelece por tais crimes cometidos, temos também a justiça divina que, em seus mandamentos já pré determinava a conduta que nos indicava modos de agir entre todos.

Chamo a atenção sobre a covardia que é cometida com as crianças que são indubitavelmente, vítimas indefesas dessa violência, e carecerão por longo tempo de todo apoio que lhe possam ser prestados, para se desenvolverem livres de angústias, depressão e medo. Nunca é demais enfatizar a importância dessas vidas em suas evoluções e pesadelos consequentes dessa estupidez indevida e assombrosa.

Essas pessoas no futuro não deveriam ser merecedoras de juízos morais que sobrecarreguem suas consciências, mas de conforto e compreensão em suas caminhadas, pois elas não tem culpa de estarem presentes no centro dessa tragédia que poderia ser evitada se os homens agissem de forma genuinamente humana.

Antônio de Magalhães
Enviado por Antônio de Magalhães em 17/03/2022
Reeditado em 23/04/2022
Código do texto: T7474506
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