CADEIRA DE RODAS
Eu e minha cadeira de rodas imaginária... ainda bem que as ruas daqui não possuem ladeiras, mas o esforço ainda assim, é enorme
E vou sentindo o sol escaldante, de vez em quando um vento sopra sereno e os meus pés parecem ter um cansaço sem fim.
Deus floresceu a vida, encheu de flores a terra, fez água brotar das nuvens e estrelas encantar a noite.
Tamanha beleza que há e tudo por um jeito de amar muito especial!
Deu um coração ao homem e semeou nele bondade. Criou rios e mares com todo tipo de perfeição.
E nesse ritmo, eu sigo nassa cadeira de rodas transcendente. Meus braços a conduz alegremente pela cruz do destino na face de mais um dia.
Já nem sei quem carrega quem... se ela me leva ou se sou eu que leva ela também.
Apenas, preciso ser forte, corajosa e destemida, porque na história de minha vida essa poesia é toda como comprometida!
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.