Um novo ano renova os ânimos, mas, só isso não é o suficiente.

É incrível, chego a dizer mágica a sensação de fim de um ciclo e início de outro.

 

Junto com a volta que a Terra encerra em torno do Sol, deixamos para traz, ou pelo menos temos essa intenção, todas as coisas que não foram boas nesse período.

 

Apesar de coletivamente inspirados uns pelos outros nesse sentimento, o Ano Novo enquanto celebração, é um símbolo, um lembrete da vida para algo que deve ocorrer dentro de todos nós.

 

A vida não é um acaso, e da mesma forma que os anos constantemente se renovam, devemos renovar também a nós mesmos.

 

Conhecer a si mesmo é fundamental nesse processo, que fica incompleto se acreditarmos que só a magia fraterna da virada vai fazer com que nossa alma mude, algo precisa mudar dentro de nós para que uma mudança duradoura aconteça e essa mudança é a realização de nossos objetivos.

 

Exemplificando a nível material, quero comprar um carro, mas não organizo meus hábitos financeiros e meu orçamento para que isso seja possível, ou à nível mais espiritual, quero deixar de ser intolerante com as pessoas, mas não procuro ser paciente nem autoconhecimento para identificar a raiz da minha intolerância.

 

Uma virada de ano é um convite, um lembrete da vida de que nós precisamos nos voltar para nós mesmos e fazer as mudanças internas, para que as mudanças externas, possam acontecer.

 

Assim como não percebemos a Terra girar em torno do Sol, ninguém perceberá o nosso processo de mudança, até que finalmente este traga à luz os nossos novos hábitos, pois mudança que queremos ver fora, começa dentro de nós.