O LADRÃO DE FLORES...
O que vamos dizer agora nesta página branca é de que um cidadão distinto,
de dotes jardinais à flor de sua pele e de seu sangue, um bom jardineiro, até
então, de como se servia dessa função com muito esmero e amor e se valia
dela para ganhar o seu sustento...
Mas, deixa estar que, sempre que ia até à praça da cidade, se via encantado
com as flores no jardim pracial público, o que lhe deu uma vontade de roubar
umas mudas e assim formar o seu jardim, do jeito que se via na praça, e assim
ele agiu, furtivamente, e levava uma muda e depois outra e outra...
Enquanto levava mudas de flores sem espinhos, tudo bem, mas, logo quis,
também, levar mudas de flores espinhosas e, foi aí que, ao se apossar de
mudas de rosas e de coroas de cristo, essas e outras não cederam ao fato de
se deixarem roubarem-se e espinharam o tal ladrão de flores...
Conclusão desta história;
O tal ladrão de flores resolveu então largar do vício ladrônico de flores,
pois poderia até ser pego em flagrante por alguém de vício ainda pior que
o seu, assim, como se sendo, delator ou entregador de fatos obscuros às
autoridades resolventes de casos sutis desses, como,
SE ROUBAR FLORES