LABIRINTO!

Labirinto

Destino, desatino...

Quem pode imaginar?

Quem arrisca desafiar?

Chora...

Chora, criança confusa

Banha no sal da água sua dor

Receita antiga, certeira...

Os sentidos, são só seus

Que saltem qual bomba!

Recolhe-se os destroços depois...

É assim que sobrevive a paixão,

perdida em muitas paredes

de ângulos obtusos

tão livres, tão iguais

bichos trancafiados em jaulas...

Sentimentos,

armadilhas, caça, caçadores,

predadores...

Presa fácil, num labirinto de emoção

Mulher em extinção!

Silvana Cervantes
Enviado por Silvana Cervantes em 15/11/2007
Código do texto: T737809