LABIRINTO!
Labirinto
Destino, desatino...
Quem pode imaginar?
Quem arrisca desafiar?
Chora...
Chora, criança confusa
Banha no sal da água sua dor
Receita antiga, certeira...
Os sentidos, são só seus
Que saltem qual bomba!
Recolhe-se os destroços depois...
É assim que sobrevive a paixão,
perdida em muitas paredes
de ângulos obtusos
tão livres, tão iguais
bichos trancafiados em jaulas...
Sentimentos,
armadilhas, caça, caçadores,
predadores...
Presa fácil, num labirinto de emoção
Mulher em extinção!