Um sopro
A vida é um sopro
É frágil
É vela acesa
É chama que se apaga no final da linha.
É pavio curto na ira,que se encendeia.
É vento franco, que apaga a vela ainda cheia...
É lágrimas que transbordam
Feito sangue nas veias.
Que cessam feito vento
Que param o barco a vela.
A vida é um sopro
Há que se respeitar ela.
Pode ser furacão,que se torne tempestade.
A vida é frágil,feito a flor da idade.
Levada pela a ira da maldade
Levada pela calamidade
Levada para eternidade.
A vida é um sopro um anjo de candura.
Que se vai como um vento
Numa noite fria e escura.
Pirapetinga,30/10/2021
Vania Araujo
Chris lopes