Aos Leitores dos Poemeus
Leia
cada um dos escritos dessa Escrivaninha de forma compulsiva, assim como emprego a compulsividade para compôr. Muitos poemeus saem como um cuspe da boca em direção aos olhos para embassar as vistas e deixar a leitura turva.
Veja
meus poemas como uma tarde nublada, um crepúsculo ou o amanhecer de inverno em uma montanha.
Capte
o cheiro e o gosto de cada verso livre freneticamente até sentir a pele molhar com as gotículas do orvalho de minha transpiração a escorrer depois do árduo trabalho de abastecer as palavras pesadas como um avião com o combustível da poesia e soltá-las em sua aerodinâmica de dança.
Voem poemeus densos e suaves até o alto de suas cabeças.