Tragédia anunciada
Está sendo prevista a chegada, pela quarta-feira, de uma super-onda de frio ao Brasil, onde o sul poderá sofrer a maior friagem da nossa história. Esta frente fria violenta se insere no quadro das mudanças climáticas que estão golpeando o mundo inteiro.
Enquanto isso a capital de São Paulo, a maior e mais rica cidade do país, atormentada por uma prefeitura e um governo estadual de esquerda (no caso o fabiano PSDB), está com 60.000 habitantes de rua, conforme as denúncias de José Luiz Datena, são pessoas de todas as idades sofrendo as agruras da fome, do frio, da convivência com ratos. E quem socorre essas pessoas, inclusive com refeições, são grupos de voluntários, iniciativas de igrejas. Quanto ao poder público, vai muito bem, obrigado.
A reportagem de Datena entrevistou um dos flagelados e ele explicou que nos abrigos falta água, torneiras quebradas, vasos sanitários entupidos, enfim, é melhor ficar na rua.
É claro, o problema não se limita à capital paulista. No centro do Rio de Janeiro, que já tem ares fantasmagoricos, o que não falta são familias morando nas ruas, com cachorro e tudo. E não só no centro. Nosso prefeito? Está pensando em carnaval e "reveillon". Ah, ele é outro esquerdista.
Quanta gente vai morrer de frio pelo sul do Brasil (considerando Rio, São Paulo e Mato Grosso do Sul) nos próximos dias? E quem vai pagar por isso?