Perde-se um amor, um amigo, uma esperança, uma inocência, uma fé, uma crença qualquer na qualidade humana, na capacidade própria e dos outros - na integridade de um sentimento. 

Porque não podemos nos tornar o que não somos, porque não podemos ser o avesso de nós mesmos. Porque não há outra alternativa. Às vezes é assim: perdemos e pronto e não há nada a fazer, exceto velar e enterrar essa pequena morte, cumprir-lhe o luto, outorgar-lhe a memória que se vai desfazendo até estar gasta e desaparecida.

O melhor, vem depois - Estamos sempre a ganhar com nossas próprias perdas
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MIRAH
Enviado por MIRAH em 06/11/2007
Reeditado em 08/06/2010
Código do texto: T725625