Relicário de perdão
Quem descuida de arrancar
Os espinhos revoltos da mente
Logo passa a sangrar
De modo mais veemente
Onde há pássaro ferido
Atrelado a voo solitário
Em seu coração dorido
Arde amargo imaginário
De espinhos fizeram a coroa do Cristo
Não convém esquecer-se disto
Os que já não tinham compaixão...
Chega de embrenhar-se nisto
De não querer-se bem quisto
Delibera a si perdão!