DIA DAS ÁGUAS UMA MENSAGEM DE JOSÉ LOPES LISBOA

Dia das águas. Socorro as nossas fontes:

Estes versos aí estão, e um meio simples de homenagear, falando um pouco de acontecimentos como despertar. É só observar cada momento, voltando ao passado, lembrando se um pouco como era ávida na roça e os costumes dos caboclos.

Água fonte de vida e uma realidade, quando é guiada para os açudes para abastecer e matar a sede dos habitantes das cidades, as nascentes sendo descobertas. Isso aperta o coração, não tem mais o gorjear dos pássaros que formavam os viveiros no sertão.

Leis foram criadas, emendas vêm primeiro. É uma briga sem fim com o tal passarinheiro, mas se ele tem padrinho, ou as costa quentes e se tiver dinheiro tudo fica diferente, paga-se a tal fiança e sai pela porta da frente.

O tempo foi passando e costumes foram mudados. Hoje prender passarinho é coisa do passado, Mas os contraventores não têm observado, traficam nossas aves das florestas e do serrados.

O meio ambiente esta pedindo socorro, os pássaros estão sumindo dos pantanais e dos morros, cada pássaro que some menos semente quê se come, e o viveiro natural que os pássaros fazia hoje esta tão distante; dos serrados e das matas vazias.

Há muitos anos quando alimentos não tinham o sertanejo valiam-se da natureza, fazendo suas armadilhas, pegava suas presas para alimentar sua família.

Hoje em tempos novos, tecnologia avançada quando a ciência pode fazer a natureza das plantas serem multiplicadas, não precisa mais armadilhas para fazer caçada.

Nosso país e tão grande, e rico também, o maior manancial de água doce que o planeta tem, pessoas qualificadas fazem projetos arrojados, ficam todos nas gavetas dos governantes que por nos foram votados.

A esperança que tudo isso um dia mude, quando revitalizar nossos rios e água de qualidade encher também os açudes. Arvores frutíferas plantadas e de volta a passarada, melhorar as condições de vida nossas crianças com mais saúde.

Com tanta tecnologia muitas coisas podem mudar no campo ou na cidade é só cada um fazer sua parte, pensando melhor na hora de votar, não usar de mutreta, mas quem sabe tirar das gavetas, os projetos que nessa altura estão mofados, quase sem validade.

Jose Lopes Lisboa : Zezinho;