AMIGO QUE ÉS MEU...
Saibas, venho até sua casa
Por um churrasco na brasa
E um vinho ou champanhe
Que nosso petisco acompanhe...
Eis que venho com novidades
Lá da nossa longínqua cidade
De onde nascemos e vivemos
Até a adolescência, ao menos...
E nós dois, assim, de repente,
Com ideias novas na mente
Mudamos de cidade por morar,
E por nossa vida melhor labutar...
Eu sou o que sou hoje,
Você, o que eras, ontem,
Um melhor que o outro
Não se o sabe, de pronto...
Na sua casa aqui pois tal venho
Para pagar-lhe o que devo
De obrigação moral minha
Agradecendo à amizade impar...
Não te esqueces, te peço,
Amigo que és meu, de certo,
E fora, tudo o que de errado
Do futuro e presente passados...