AMIGO QUE ÉS MEU...

Saibas, venho até sua casa

Por um churrasco na brasa

E um vinho ou champanhe

Que nosso petisco acompanhe...

Eis que venho com novidades

Lá da nossa longínqua cidade

De onde nascemos e vivemos

Até a adolescência, ao menos...

E nós dois, assim, de repente,

Com ideias novas na mente

Mudamos de cidade por morar,

E por nossa vida melhor labutar...

Eu sou o que sou hoje,

Você, o que eras, ontem,

Um melhor que o outro

Não se o sabe, de pronto...

Na sua casa aqui pois tal venho

Para pagar-lhe o que devo

De obrigação moral minha

Agradecendo à amizade impar...

Não te esqueces, te peço,

Amigo que és meu, de certo,

E fora, tudo o que de errado

Do futuro e presente passados...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 10/03/2021
Código do texto: T7203455
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.